quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Venda de vinhos gaúchos cresce 13% de janeiro a julho deste ano

Levantamento do Ibravin ainda mostra aumento de 20% na comercialização de espumantes e de 38% no suco de uva nos primeiros sete meses de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado

A comercialização de vinhos gaúchos de janeiro a julho deste ano alcançou um crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foram vendidos 127,9 milhões de litros de vinhos finos e de mesa nos sete meses de 2009, ante 112,8 milhões de litros colocados de janeiro a julho de 2008. Apesar de positivo, o acréscimo nas vendas das vinícolas gaúchas ainda é inferior a anos anteriores, como 2007, 2006 e 2005, o melhor ano da década, com um volume recorde de 143 milhões de litros de vinhos comercializados nos primeiros sete meses do ano.

“Mesmo com o cenário promissor confirmado pelos números, ainda vivemos uma situação preocupante, já que as vendas de vinhos deste ano continuam no mesmo patamar de 2001 a 2004”, alerta o presidente da Agavi (Associação Gaúcha de Vinicultores), Benito Panizzon, membro do Conselho Deliberativo do Ibravin. “Isso quer dizer que, em cinco anos, não conseguimos ganhar nada de mercado”, aponta. A elaboração de vinhos representa cerca de 70% da absorção de uvas produzidas no Estado e é responsável pela maior parcela de faturamento das empresas.


Segundo Benito Panizzon, o aumento do consumo de vinhos sentido este ano em relação a igual período de 2008 deve-se a uma combinação de fatores, a começar pelas ações de divulgação e participações em feiras coordenadas pelo Ibravin. Ele também destaca a entrada em vigor, desde o início do ano, da obrigatoriedade do Selo de Controle Fiscal para as Sangrias e os Coquetéis, que pode estar influenciando o aumento da comercialização de vinhos, especialmente de mesa. “O inverno mais rigoroso dos últimos anos igualmente colaborou para um maior consumo de vinhos, bem como a adaptação dos consumidores quanto à Lei Seca, a constante melhora de qualidade e a confiança que os vinhos nacionais estão conquistando junto às pessoas”, salienta o presidente da Agavi.

O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, ressalta dois fatores que podem ser atribuídos ao crescimento da comercialização de vinhos de janeiro a julho: a maior agressividade comercial das vinícolas, participando de eventos e buscando alternativas para a colocação de seus produtos e, ainda, a consolidação do reconhecimento da qualidade crescente dos consumidores brasileiros para os vinhos nacionais.

Importações em queda

Paviani informa que o “fator cambial”, com valorização do dólar frente ao real do ano passado para cá, resultou na queda de 3,6% nas importações de vinhos pelo Brasil. De janeiro a julho deste ano houve a entrada de 26,6 milhões de litros de vinhos de outros países, contra 27,6 milhões de litros que ingressaram no mesmo período em 2008. “É o menor volume de vinhos importados que entrou no Brasil desde 2006”, informa Paviani.

Em relação aos sete primeiros meses do ano de 2007, as importações caíram 9%.
“Com o câmbio desfavorável, os produtos importados perdem parte do diferencial competitivo com os vinhos brasileiros”, observa Paviani. A Argentina sofreu uma baixa de 4,4% nas vendas de seus vinhos ao Brasil. A Itália caiu 20,7%; o Uruguai amargou uma diminuição de 26,4%. As maiores perdas, porém, foram da Alemanha (-76,67%) e da Nova Zelândia (-62,4%).

Espumantes e suco
A comercialização de vinhos espumantes e de suco de uva seguiu a tendência contínua de crescimento. As vendas de espumantes registraram alta de 20% de janeiro a julho de 2009, ante o mesmo período do ano passado. O suco de uva natural/integral fechou os primeiros sete meses do ano com aumento de 38%.

Saiba mais
Os números apurados pelo Ibravin referem-se ao Rio Grande do Sul – responsável por cerca de 90% da produção nacional – conforme o Cadastro Vinícola, mantido em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As informações não abrangem o restante do País em razão de outros estados brasileiros não implantarem o Cadastro Vinícola.

Fonte: IBRAVIN

2 comentários:

Chiquinho Badaró disse...

Também recebi esse press release....

Mister Mike Violence disse...

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