quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vinho se torna oficialmente a 'bebida nacional' da Argentina

A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, assinou decreto na quarta-feira que oficializa o vinho como "bebida nacional" do país.

A Argentina é o quinto maior produtor mundial de vinhos, nono maior exportador e sétimo maior consumidor - cada pessoa bebe em média 30 litros anuais de vinho, segundo dados oficiais.

"É maravilhoso, porque se poderia crer que essa é uma atividade de caráter profundamente econômico, mas acho que tem a ver profundamente com a cultura e identidade de um povo", disse Cristina na cerimônia em que fez o anúncio.

A indústria vinícola argentina recebeu um grande impulso a partir de 2001, quando a crise econômica causou uma forte desvalorização da moeda argentina, fazendo com que os vinhos locais ganhassem competitividade no mercado internacional.

"Primeiro eram (as províncias de) San Juan e Mendoza que historicamente identificávamos com a atividade, mas hoje temos Salta com sua (uva) torrontés (...), Catamarca, e também vinhos patagônicos", disse a presidente.

Tradicionalmente, a Argentina se dedicava à produção de vinhos mais baratos e de menor qualidade, destinados ao consumo local, com baixo nível de investimentos.

Mas na década de 1990, época em que havia paridade cambial entre o peso e o dólar, ocorreu uma onda de investimentos no setor, e a área ocupada com videiras para fins vinícolas passou a ocupar mais de metade da área cultivada.

Fonte: Estadão em Reuters.

Adds.: Iniciativas como essa comprovam a importância que o país vizinho dá para o vinho. Parabéns para eles, que ao invés de ficar reclamando do governo e cobrando caro pelos produtos... fazem o tema de casa valorizam o que é seu.

Seu isso soa como radical.... mas vamos pensar direito....

Sou uma defensora e consumidora compulsiva de vinhos nacionais mas algumas coisas entre elas a politicagem estão completamente equivocadas.

Sommelier brasileiro radicado em Londres visita vinícolas gaúchas

O paraense Áthila Roos veio em busca de vinhos raros e diferenciados para o restaurante River, do Hotel Savoy, conhecido como “o hotel das estrelas e da família real britânica”.

O sommelier brasileiro Áthila Roos está cumprindo à risca a promessa de estabelecer uma ponte entre os produtores brasileiros e o mercado britânico feita durante a London Wine Fair (Feira Internacional de Vinhos de Londres), em maio deste ano, a Andreia Gentilini Milan, gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, projeto desenvolvido em parceria pelo Ibravin e pela Apex-Brasil. Ele acaba de visitar sete vinícolas gaúchas, em busca de novidades para levar aos melhores restaurantes e hotéis londrinos. De 18 a 20 de outubro, o sommelier brasileiro com sotaque britânico esteve nas instalações das vinícolas Aurora, Casa Valduga, Geisse, Lidio Carraro, Miolo, Pizzato e Salton.

Áthila Roos veio ao Brasil procurar vinhos raros e diferenciados para incluir na carta do restaurante River, do Hotel Savoy, frequentado por empresários e artistas britânicos e pela família real. Contratado há pouco tempo como sommelier chefe do restaurante, ele pretende incluir os rótulos brasileiros em uma das mais desejadas cartas de vinhos de Londres. “Miolo e Lidio Carraro devem ser as primeiras vinícolas a encher as taças dos clientes do River”, adianta.


“Um dos sommeliers mais respeitados em Londres, Ross está apostando nos vinhos brasileiros como diferencial nas cartas de vinhos montadas para vários restaurantes de primeira linha”, observa Andreia Gentilini Milan. “E também está nos ajudando a identificar os melhores pontos de vendas para o vinho brasileiro em Londres”, informa.

O trabalho faz parte da estratégia do projeto Wines of Brasil de se aproximar dos principais sommeliers dos oito países-alvo das ações de promoção das exportações dos vinhos brasileiros – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Hong Kong, Países Baixos, Polônia, Reino Unido e Suécia.

Parceria

Paraense de Belém do Pará, Ross saiu do Brasil há cinco anos para tentar a vida em Londres. O começo foi difícil, como recepcionista de hotel. A paixão pelo vinho – além de muito estudo, trabalho e sorte – lhe trouxe o reconhecimento atual. Por acaso, ficou responsável por uma estante de vinhos de uma loja de conveniência na capital britânica. “Foi um grande aprendizado, pois eu passava o dia decifrando os rótulos e conhecendo as variedades de uva de cada país”, recorda.

Depois disso, foi vendedor da importadora de vinhos Bibendum, uma das principais da Inglaterra, conquistando o cargo gerente do clube de degustação da empresa. Na Bibendum, teve o primeiro contato com os vinhos brasileiros E foi responsável pela negociação dos vinhos Miolo com o mercado inglês.

Mais tarde se tornou sommelier de dois dos principais restaurantes japoneses contemporâneos de Londres – o Roka e o Zuma, freqüentados por celebridades. Em visita ao estande coletivo do Wines of Brasil na London Wine Fair, de 18 a 20 de maio deste ano, escolheu vinhos da Lidio Carraro Vinícola Boutique para incluir na carta do Roka e do Zuma.

Fonte: Ibravin

Colunista e editor de vinhos da Inglaterra elogia os espumantes da Vinícola Aurora

O jornalista britânico Jonathan Ray, editor e colunista de vinhos de várias publicações na Inglaterra, visitou a Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves, e degustou toda a linha de espumantes da maior vinícola brasileira. Autor de diversos livros sobre vinhos, entre eles o " Tudo Sobre Vinhos" e o recente " Como Comprar Vinhos", Ray fez elogios entusiasmados aos espumantes da Aurora. Em mensagem enviada logo após sua visita, Ray comentou: "A Aurora é enorme! Os espumantes são excelentes, desde o Brut até o Prosecco... Eu gostei até mesmo do espumante moscatel deles. Pronunciadamente charmoso!", diz o colunista referindo-se aos espumantes Aurora Brut Chardonnay, Aurora brut Pinot Noir vinificado em branco, Aurora Prosecco e Aurora Moscatel.
Na mesma mensagem, Ray posicionou-se também quanto ao futuro da Aurora. "Eu espero que eles continuem muito bem e acredito que eles estão certos em construir uma nova vinícola para a produção de espumantes no método tradicional", referindo-se ao projeto de construção de uma cave para elaboração exclusiva de espumantes pelo método champenoise em Pinto Bandeira, na área do Centro Tecnológico de Vitivinicultura da Aurora.

Jonathan Ray é editor de vinhos do Daily Telegraph (onde tem uma coluna semanal), colunista de vinhos da Revista The Field Magazine e co-editor fundador da SpectatorScoff! É também colaborador frequente da revista Wine Spectator, do jornal The Guardian, da revista Sunday e Imbibe, entre outras.


Fonte: Fatto

Espumantes AURORA são reconhecidos na Espanha

A Vinícola Aurora acaba de conquistar mais três medalhas. Dessa vez, em uma premiação em Sevilla, na Espanha. Os espumantes Aurora Brut Chardonnay, Aurora Moscatel e Aurora Prosecco receberam medalha de prata no Concurso Internacional de Vinos Y Espirituosos (CINVE). Os vinhos e espumantes da Aurora têm conquistado cada vez mais mercados e recebido inúmeros reconhecimentos no Brasil e no mundo, mantendo sua posição de maior e mais premiada vinícola do Brasil.
O espumante Aurora Brut Chardonnay é elaborado exclusivamente com uvas chardonnay, pelo método Charmat longo (período prolongado de contato com as leveduras) com passagem do vinho base por carvalho francês. O Aurora Prosecco é elaborado pelo processo charmat, exclusivamente com uvas prosecco e o Moscatel elaborado com variedades Moscato Bianco e Moscato Giallo, pelo processo asti. Esse e os demais vinhos e espumantes da Vinícola Aurora podem ser encontrados nas lojas especializadas e no grande varejo de todo o Brasil.

Fonte: Fatto

Sbav-Rio e Ibravin promovem degustação inédita de vinhos em bag-in-box

Vinte convidados da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (Sbav-Rio) apreciaram sete vinhos brasileiros e um português embalados na caixinha. Qualidade surpreendeu os enófilos cariocas.

Uma degustação inédita de vinhos em bag-in-box (Bib) foi realizada pela Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho (Sbav-Rio) nesta segunda-feira (22) à noite, no Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Para evitar o preconceito contra esta nova embalagem, o convite enviado pela Sbav-Rio chamava para uma degustação às cegas (sem mostrar os rótulos) de “vinhos descomplicados para o sua dia-a-dia”. Ao todo, 20 enófilos compareceram, lotando a sala de degustação da entidade. Foram servidos oito vinhos, sendo sete brasileiros, enviados pelo Ibravin, que, por sua vez, possibilitou a participação de todas as vinícolas interessadas.

"A despeito do preconceito reinante, a embalagem bag-in-box ganha espaço crescente no cenário internacional pois permite ganho de escala na distribuição e comercialização de vinhos jovens", afirma o jornalista Affonso Nunes, sócio da Sbav-Rio. "É uma boa opção para quem deseja beber uma ou duas taças de vinho ao dia e não precisa se preocupar em ter de dar fim a uma garrafa aberta na véspera - o vinho em bag-in-box conserva-se com qualidade por mais de um mês depois de aberto", acrescenta Nunes. "É, portanto, uma importante ferramenta na política de popularização do consumo de vinho no Brasil porque alavanca sua disseminação no mercado."

Além dos rótulos nacionais, três brancos e quatro tintos, em embalagens bag-in-box de 3 e 5 litros, integrou a degustação um vinho português. Na apresentação inicial, o consultor Homero Sodré disse que uma degustação às cegas é um exercício de humildade, pois obriga o degustador a usar os seus sentidos e o seu conhecimento sem qualquer informação preliminar, despindo a análise de preconceitos. Sodré ainda ressaltou que os vinhos que seriam apreciados tinham propostas despretensiosas e eram voltados para o consumo cotidiano, sem pretensões de guarda ou evolução. “São vinhos talhados para o dia a dia”, avisou.

A degustação foi aberta com três vinhos brancos. Os enófilos apostaram que estavam provando vinhos gregos, chilenos e até neozelandeses. Uma participante garantiu que havia vinhos tops brasileiros, acima de R$ 150. Outro degustador cogitou ter ingerido um vinho da casta torrontés, típica da Argentina. No final – para surpresa de todos – foram revelados os rótulos oferecidos: o moscato Jota Pe, da Perini; o chardonnay Marcus James, da Aurora; e o Miolo Seleção, um corte de chardonnay com viognier cultivadas na Campanha Gaúcha. Os três vinhos foram aprovados pelos degustadores, que exaltaram a diversidade e qualidade dos produtos. “Foi de cair o queixo. Amei. Estou completamente surpresa. Tenho muito preconceito contra o bag-in-box, porque acho uma embalagem sem glamour. Aliás, se soubesse que era uma degustação de vinhos em bag não teria vindo. Mas saí da degustação renovada e despida de preconceito”, confessou Ana Maria Brandão Magalhães.

Nos tintos, a qualidade média se manteve, apesar da reação ter sido menos empolgante do que com os brancos. A não ser no momento em que foi informada a origem da embalagem dos vinhos, em bag-in-box, quando muitos chegaram a aplaudir. De novo as opiniões ouvidas sobre a origem dos vinhos foi ampla, com citações do Chile, Argentina, Itália, Austrália e África do Sul. Os destaques foram o Dom Cândido Cabernet Sauvignon 2006; o Alto Vale Cabernet Sauvignon 2009 (Domno) e o Do Lugar Merlot-Cabernet Sauvignon (Dal Pizzol). Também foram servidos os vinhos Tre Fradéi Cabernet Sauvignon e o português Redondo, do Alentejo. “Foi uma experiência espetacular. A vitivinicultura brasileira me surpreende a cada dia”, disse Carlos Henrique Berendonk. “Achei este exercício sensacional. Foi muito bom ter participado. Foi esclarecedor. Confesso que tinha preconceito contra a caixinha. E agora não tenho mais, inclusive vou procurar conhecer outros vinhos”, comentou Bernardo Soares. “O resultado foi impressionante, os participantes deixaram o evento dizendo terem perdido o preconceito contra os vinhos bag-in-box”, avalia o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.

Democratização do consumo
No encerramento do encontro, o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, destacou que, “pela praticidade, economia e segurança, a embalagem bag-in-box desempenha um papel importante na democratização do consumo de vinho no Brasil”. Segundo ele, as vendas de vinhos brasileiros em embalagens bag-in-box (bolsa na caixa, em tradução livre) aumentaram mais de 11 vezes em apenas um ano. Em 2008, foram comercializados apenas 85,29 mil litros de vinho em bag-in-box (Bib). No ano passado, o volume saltou para 976,43 mil litros, segundo dados apurados pelo Ibravin. “Atualmente, temos 56 vinícolas brasileiras vendendo vinho em bag-in-box”.

No Brasil, a bag-in-box tem uma história recente, de apenas cinco anos. As estatísticas oficiais, porém, só começaram a ser feitas em 2008. “Estimamos que, atualmente, já sejam produzidos pelo menos 2 milhões de litros de vinho em bag”, calculou Bertolini. “As empresas ainda não se acostumaram a informar esta nova modalidade de envase. Estamos apenas começando, tendo um futuro promissor pela frente”. Hoje, cerca de 1% do total de vinho engarrafado no Brasil é em Bib. Noruega, Suécia e Austrália embalam mais de 50% de seus vinhos em bags. Nos Estados Unidos, este índice chega a 20%.

Saiba mais
O grande benefício da Bib é conservar o sabor do vinho mesmo após aberto, por um período que varia de três (embalagens de três litros) a cinco semanas (cinco litros). A embalagem bag-in-box é feita de um saco de filme-plástico (poliéster flexível), acondicionado numa caixa de papelão, com uma torneira lateral. À medida que o vinho é retirado, no volume que o consumidor desejar, há uma retração natural do saco plástico atóxico, impedindo a entrada de ar, o que garante sua perfeita conservação até o consumo total.

Confira as opiniões de alguns dos enófilos que estiveram na degustação abaixo:

Carlos Henrique Berendonk, engenheiro, gerente geral de planejamento de redes da Embratel.

“Foi uma experiência espetacular. A vitivinicultura brasileira me surpreende a cada dia. Há pouco tivemos uma degustação exclusiva de vinhos sauvignon blanc, vencida por um rótulo brasileiro. Agora, somos surpreendidos por vinhos de boa qualidade em embalagem bag-in-box, o que jamais esperaríamos. Agradeço a oportunidade de aprender mais e conhecer novas possibilidades”.

Anselmo Carneiro, gerente comercial da importadora Paralelo.

“Que degustação fantástica. Só assim vamos aumentar o consumo de vinhos no Brasil. Precisamos divulgar mais a embalagem bag-in-box.”

Bernardo Soares, sócio da Sbav-Rio.

“Achei este exercício sensacional. Foi muito bom ter participado. Foi esclarecedor. Confesso que tinha preconceito contra a caixinha. E agora não tenho mais, inclusive vou procurar conhecer outros vinhos.”

Ana Maria Brandão Magalhães, assessora do Departamento de Operações do Banco Central do Brasil.

“Foi de cair o queixo. Amei. Estou completamente surpresa. Tenho muito preconceito contra o bag-in-box, porque acho uma embalagem sem glamour. Aliás, se soubesse que era uma degustação de vinhos em bag não teria vindo. Mas saí da degustação renovada e despida de preconceito.”

Clara Regina Tenrreiro.

“Foi uma proposta super original, cheia de surpresas boas. Como morei na Itália, não tinha preconceito. Adoro vinho. Não tomo refrigerante. Foi uma ótima oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre este maravilhoso mundo do vinho.”

Fonte: Ibravin

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vinícola Perini completa sua linha de espumantes com um rótulo Demi-Sec

Todas as grandes marcas de Champagne (França) e Cava (Espanha) completam suas linhas de espumantes com um produto Demi-Sec. Com a Vinícola Perini não poderia ser diferente. Aproveitando a chegada das datas festivas e a oportunidade de apresentar novos produtos aos consumidores e ao mercado, a Vinícola Perini lança o espumante Demi-Sec que tem como diferencial o equilíbrio perfeito entre a doçura sutil e o intenso frescor e convidativo, que pede por outro gole.

O espumante Demi-Sec da Perini é elaborado com uvas das variedades Riesling e Chardonnay, por meio, do método Charmat – segunda fermentação do vinho em grandes recipientes chamados de autoclave – visual brilhante e coloração amarelo-palha com reflexos esverdeados e aroma adocicado de frutas cítricas. Além de ter ótimo caráter gastronômico não se limita a pratos doces, pode ser servido com canapés, queijos suaves, frutos do mar, doces e sobremesas.

Fonte: Agencia Texto

Novo vinho Aurora Varietal Riesling Itálico 2010 recebe medalha de ouro em degustação especializada

A Cooperativa Vinícola Aurora, maior e mais premiada vinícola do país, acaba de conquistar mais uma premiação pela excelente qualidade de seus produtos. Desta vez, o Aurora Varietal Riesling Itálico, mais novo integrante da linha Aurora Varietal, acaba de que receber medalha de ouro em uma ampla degustação realizada pelo Jornal Vinho&Cia, que avaliou vinhos lançados no mercado brasileiro este ano, em faixas de preços até R$ 100. Os degustadores avaliaram, às cegas, 57 vinhos (entre brasileiros e importados) e tinham que responder à pergunta; " você compraria este vinho por este valor?". Os vinhos que obtiveram as respostas positivas receberam medalha de ouro.

Lançado no mesmo ano de sua colheita (safra 2010), o Aurora Varietal Riesling Itálico já provou que é uma das melhores relações qualidade-preço do mercado. Chega ao consumidor final por cerca de R$ 15, apresenta-se muito fresco, com aromas de frutas tropicais e toques minerais, o que se confirma em seu paladar muito agradável e refrescante. Ideal para acompanhar peixes, frutos do mar, sashimis e ostras in natura, além de alguns queijos leves, massas e risotos com esses preparos.

A linha Aurora Varietal tem em seu portfólio os vinhos Chardonnay, Pinot Noir, Merlot, Carmenère, Cabernet Sauvignon e agora, agrega-se a ela o Riesling Itálico.

Fonte: Agencia Fatto.

Dádivas Pinot Noir vence degustação às cegas com franceses, argentinos e chilenos

Vinho brasileiro, da Lidio Carraro, ficou em 1º lugar entre oito rótulos da uva Pinot Noir.

Um vinho brasileiro desbancou franceses, chilenos e argentinos em uma degustação às cegas exclusiva da uva Pinot Noir realizada pela Confraria Sabores de Baco, de Recife (PE). O vinho Dádivas Pinot Noir, safra 2009, da Vinícola Boutique Lidio Carraro, foi o grande vencedor da prova. Em segundo e terceiro lugares, ficaram dois chilenos, respectivamente, Leyda Reserva Pinot Noir, safra 2008, e Amayna Pinot Noir, safra 2007. Os representantes franceses, da Borgonha, berço tradicional da uva Pinot Noir, ficaram apenas nas 6º (Château de Dracy) e 7ª (Bourgogne Couvent des Lacobins) posições entre os oito vinhos degustados.

“O resultado do encontro foi surpreendente”, escreveu o conhecido crítico de vinhos Murilo Guimarães, colunista do caderno Sabores, da Folha de Pernambuco, coordenador do grupo de degustadores. “Tivemos uma devastadora vitória sul-americana sobre os vinhos da Bourgogne. Lembrei do famoso Julgamento de Paris”, comparou Guimarães, lembrando a lendária degustação ocorrida em 1972 na capital francesa, quando os vinhos locais perderam, pela primeira vez, para rótulos do Novo Mundo.

Na relação qualidade-preço, o Dádivas Pinot Noir, elaborado com uvas cultivas nos vinhedos de Encruzilhada do Sul, sem passagem por madeira, também foi destaque, por ter preço de R$ 45, ante R$ 47 do Leyda, R$ 172 do Amayna, R$ 157 do Bourgogne Couvent des Lacobins [veja a íntegra dos preço na tabela em anexo]. “As duas melhores relações qualidade-preço foram dos mesmos dois primeiros lugares no aspecto gustativo – Dádivas e Leyda”, ratificou o crítico.


“Gostamos muito do resultado do nosso Pinot Noir, com isso consolida-se a relação custo-benefício dos vinhos da Lidio Carraro. Este resultado contribui para diminuir o pré-conceito que o consumidor brasileiro tem em relação aos nossos vinhos, além de um estímulo ao nacionalismo”, destaca o gerente comercial e enólogo, Juliano Carraro. “Chegar a este resultado, é concluir todo o ciclo realizado em busca de um vinho que revela seu contexto de forma autêntica. É isso que buscamos e ficamos realizados quando as pessoas percebem isso através do vinho, ele fala por si, conta sua história e aguça os sentidos. Isso nos motiva a continuar fazer nosso melhor”, comemora a enóloga da Lidio Carraro, Monica Rossetti.

Os degustadores convidados pela Folha de Pernambuco foram os seguintes: Amanda Loyo - sommelière pela Court of Master Sommeliers na Califórnia; Fabiana Gonçalves - sommelière pela Associação Brasileira de Sommeliers e proprietária do blog Escrivinhos (www.escrivinhos.com); José Roberto Dantas - sommelier pela Associação Brasileira de Sommelier de São Paulo e professor de enologia no curso de Gastronomia da Faculdade Maurício de Nassau; Jorge Pinho - fundador da Sociedade dos Amigos do Vinho em Pernambuco (Sbav-PE), Fred Guimarães - palestrante de enologia e ex-presidente da Sbav-PE; Hermilo Borba Neto - fundador da Sbav-PE e atual diretor de degustação da entidade e Murilo Guimarães - colunista de vinho do caderno Sabores e coordenador das degustações de Sabores de Baco. A prova ocorreu no dia 14 de outubro, no Hotel Arlante Plaza, na capital pernambucana.

Na tabela em anexo, estão as regiões/países produtores, os nomes dos vinhos e as safras. Depois, a faixa de preço, a média de pontos (máximo de 100) e a classificação dos vinhos.

Confira o resultado:

1º - Dádivas Pinot Noir (Brasil)
2º - Leyda Reserva Pinot Noir (Chile)
3º - Amayna Pinot Noir (Chile)
4º - Alamos Seleccion Pinot Noir (Argentina)
5º - Las Perdices Reserva Pinot Noir (Argentina)
6º - Château de Dracy (França)
7º - Bourgogne Couvent des Lacobins (França)
8º - Aurora Pinot Noir (Brasil)

Fonte: TExto Sul Assessoria

Vinhos do Brasil conquistam 22 prêmios na Argentina

Júri do concurso é formado exclusivamente por mulheres

A mulher vem conquistando novos espaços, tanto no mercado de trabalho, quanto socialmente. Sua presença e participação no mundo do vinho é cada vez maior. Uma prova desta realidade é o Concurso Internacional de Vinos y Licores La Mujer Elige, realizado em Mendoza, na Argentina. Em sua 9ª edição, o evento, realizado de 18 a 20 de outubro, reuniu 480 amostras de 24 países que foram avaliadas por 36 degustadoras entre enólogas, jornalistas e apreciadoras de vinho de diversas nacionalidades. Elas conferiram 22 prêmios aos vinhos do Brasil.

As degustações foram feitas no The Modern Hotel, onde as enólogas Adriane Biasoli, Geyce Salton, Taís Klein e Vanessa Stefani estiveram representando o Brasil. Pela primeira vez participando como degustadora em um concurso fora do Brasil, a enóloga Geyce Salton destaca a mobilização das mulheres no evento. “Fiquei impressionada com o número de mulheres e de amostras inscritas no concurso. E para minha surpresa a preferência das mulheres foi totalmente o oposto do que o mercado pensa. Ao invés delas preferirem produtos mais adocicados, preferiram os tintos encorpados e os espumantes brut”, comenta.

Já a enóloga Adriane Biasoli comenta que as degustações eram realizadas em mesas redondas, o que possibilitou uma maior interação e troca de conhecimento entre as degustadoras. Segundo ela, todas as amostras pontuadas a partir de 86 pontos eram comentadas pela mesa, além de ser preenchida uma ficha descritiva com as principais características organolépticas.

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PREMIAÇÕES

Medalha de Ouro Duplo

· Amadeu Espumante Método Tradicional Brut 2009 - Vinícola Geisse

· Aurora Espumante Brut Pinot Noir - Cooperativa Vinícola Aurora Ltda

Medalha de Ouro

· Aurora Espumante Moscatel Branco - Cooperativa Vinícola Aurora

· Aurora Espumante Moscatel Rosé - Cooperativa Vinícola Aurora

· Aurora Espumante Prosecco Brut - Cooperativa Vinícola Aurora

· Casa Valduga Mundvs Malbec 2007 - Casa Valduga Vinhos Finos

· Casa Valduga Premium Gewurztraminer 2010 - Casa Valduga Vinhos Finos

· Garibaldi Espumante Premium Brut - Cooperativa Vinícola Garibaldi

· Panizzon Espumante Prosecco Brut 2009 - Sociedade de Bebidas Panizzon

Medalha de Prata

· Amadeu Espumante Método Tradicional Brut Rosé 2009 - Vinícola Geisse

· Baccio Espumante Brut - Vinícola Serra Gaúcha

· Baccio Espumante Moscatel - Vinícola Serra Gaúcha

· Casa Valduga Premium Merlot Rosé 2010 - Casa Valduga Vinhos Finos

· Conde de Foucauld Espumante Branco Demi-Sec - Cooperativa Vinícola Aurora

· Conde de Foucauld Espumante Rosé Brut - Cooperativa Vinícola Aurora

· Garibaldi Espumante Moscatel - Cooperativa Vinícola Garibaldi

· Marcus James Chardonnay 2010 - Cooperativa Vinícola Aurora

· Marcus James Espumante Brut - Cooperativa Vinícola Aurora

· Panizzon Espumante Moscatel 2010 - Sociedade de Bebidas Panizzon

· Pergola Cabernet Sauvignon 2007 - Vinícola Campestre

· Província de São Pedro Cabernet Sauvignon 2009 - Pomar Arerunguá

· Zanotto Cabernet Sauvignon 2006 - Vinícola Campestre

Fonte: Imprensa ABE.