segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cave Geisse Terroir Nature supera champagnes franceses

Degustação às cegas promovida pela Sbav Brasília coloca o espumante brasileiro Cave Gesse Terroir Nature em primeiro lugar, a frente de grandes champagnes franceses

Em primeiro lugar, com 75,44 pontos, o Cave Geisse Terroir Nature foi eleito o melhor espumante no evento promovido pela Sbav Brasilia, em que foram expostos para degustação às cegas quatro espumantes nacionais e quatro champagnes renomados, diante de um júri de nove experts. A frente de champagnes como Taittanger (3º), Moet Chandon Imperial (2º), Veuv Clicquot (7º), Banaut Grand Cru (4º), o brasileiro Cave Geisse despontou com a melhor pontuação, confirmando o potencial da Vinícola Geisse e do terroir da região de Pinto Bandeira para produção de excelentes espumantes.

“Por meio de uma degustação como esta podemos comprovar o que sempre acreditamos, que todos esses produtos são de excelente qualidade, nem melhores nem piores, mas com características de terroirs diferentes, o que é uma das grandes virtudes do vinho e que apaixona a tantos no mundo inteiro”, comenta o diretor-executivo da vinícola, Daniel Geisse.

Resultado da degustação às cegas de espumantes e champagnes em 8/6/2009:

1º colocado- Cave Geisse Terroir Nature (Brasil) 75,44 pontos

2º colocado- Moet Chandon Imperialt (França) 75,22 pontos

3º colocado- Taittinger (França) 74,56 pontos
4º colocado- Barnault Grand Cru (França) 74,44 pontos

5º colocado - Dal Pizzol Champenoise (Brasil) 74,44 pontos

6º colocado - Casa Valduga Extra Brut (Brasil) 73,44 pontos
7º colocado - Chandon Brut Reserva (Brasil) 72,78 pontos
8º colocado - Veuve Clicquot (França) 68,22 pontos

Jurados:
Veronese, Collares, Marcelo Terra - profundos conhecedores do assunto, Mario Sergio - consultor de diversas vinícolas, Olinaldo - sommelier da Super Adega, Laisa – enóloga - Super Adega, Gregoire - enólogo francês - Vintage, Liana Sabo e Luciana Barbo - jornalistas especializadas.
Coordenação: Gilvan e Rafael Pires de Sá - SBAV-DF

Apoio: Francisco Ansiliero - Dom Francisco Restaurante


Vinhos Brasileiros na Itália...

O Brasil está produzindo alguns ótimos vinhos e se apresentou pela primeira vez em degustação oficial na Itália à um público composto por jornalistas, profissionais, operadores do setor e importadores.

Após o sucesso da degustação de Roma, do dia 1 de junho de 2009, reservada à 12 importantes e selecionados jornalistas italianos do setor, os grandes vinhos brasileiros de qualidade se apresentaram, obtendo um esplêndido sucesso, no Piemonte em Turim – pátria do Barolo e capital do vinho de qualidade italiano e mundial – na noite de terça-feira, 16 de junho de 2009, na estupenda sala de degustação do Centro de Congressos Glis de São Mauro Torinese.

A degustação foi organizada pela FISAR – Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores, pela ASA – Associação Imprensa Agroalimentar Italiana com a contribuição do ENOLAB, laboratório de análises enológicas de Flores da Cunha – RS – Brasil.

Os vinhos foram selecionados pessoalmente no Brasil pelo Presidente da ASA - Associação Imprensa Agroalimentar Italiana Roberto Rabachino grande conhecedor dos vinhos brasileiros com a colaboração do enólogo brasileiro Jefferson Sancineto Nunes, diretor do ENOLAB e instrutor técnico dos cursos para sommelier internacional no Brasil.

Os vinhos foram solicitados pelos selecionadores e gentilmente oferecidos pelas empresas produtoras brasileiras e trazidos à Itália pessoalmente por Roberto Rabachino.


A degustação, guiada e efetuada por Roberto Rabachino, foi precedida por uma apresentação em slide do Brasil enológico com dados extrapolados do site do IBRAVIN - Instituto Brasileiro do Vinho e com imagens fotográficas e mapas geográficos das zonas produtoras do vinho brasileiro.

Os vinhos degustados, que obtiveram um unânime consenso por parte dos 46 degustadores convidados e um grande e prolongado aplauso ao final da degustação foram: (na sequência do serviço):

Rose TAIPA
Vinícola Pericò - São Joaquim - SC - Brasil
Safra 2008

Chardonnay - Gran Reserva
Casa Valduga – Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves - RS - Brasil
Safra 2008

Merlot - Gran Reserva
Vinícola Boscato - Nova Pádua - RS - Brasil
Safra 2005

Lote 43
Vinícola Miolo - Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves - RS - Brasil
Safra 2005

Presentes à degustação o brasileiro de Porto Alegre Mou Regis Sperb importador e distribuidor na Itália da Cachaça Weber Haus e o famoso enólogo italiano Lorenzo Zonin representante da Miolo Wine Group.

O serviço dos vinhos foi confiado à profissionalidade dos sommeliers profissionais da FISAR – delegação do Piemonte Turim.

Todos os participantes expressaram o desejo de visitar o Brasil do vinho e de poder ver distribuídos os vinhos brasileiros na Itália.

Fonte: FISAR.

Les Citadelles du Vin...

e a Peterlongo... A única vinícola brasileira com espumante premiado o Peterlongo Presence Brut.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ABRASEL 2009 de 23 a 25 em PoA - RS

Aurora, Casa Valduga, Dal Pizzol, Miolo, Salton e Wine Park participam da feira que une gastronomia e turismo em Porto Alegre.
O tema deste ano do evento é “Viagem pelos sabores – a importância da gastronomia para o fortalecimento do turismo”.
Fonte: Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes)

Sim é diferente...

Manejo dos vinhedos é diferente em Bordeaux

Apenas um palmo do chão - vinhedos do Chatêau Cheval Blanc - e sem fungos... entenda o porquê:

Kess van Leeuwen, foi questionado pelo enólogo da Don Laurindo, sobre o motivo das "parreiras nanicas" e ele assim explica:
- "que a baixa altura das plantas tem dois objetivos principais: deixar os cachos de uva suscetíveis a temperaturas mais altas durante o dia e garantir uma cobertura folhear mais densa para favorecer o amadurecimento da fruta".
- “Apesar da baixa altura, não há problemas de fungos ou outras doenças”.
- “Raramente temos geada, as temperaturas à noite chegam sempre a no máximo 5 graus”,

Idade – Com idade média de 40 anos, os vinhedos mais antigos de Bordeaux podem alcançar quase 100 anos, em plena produção. “Quanto mais tempo possuem, a produção de uva fica mais concentrada, com taninos mais maduros e potentes”, afirma Brandelli, que possui vinhas de no máximo 25 anos no Rio Grande do Sul. A respeito deste modo de produção francesa, Brandelli diz que o custo é muito menor do que no Brasil. Isso porque, como as plantas são bem mais baixas, usa-se no máximo três fileiras de arames e menos palanques de madeira ou concreto. “No Brasil, precisamos de pelo menos cinco fileiras de arames, sendo que em algumas áreas são utilizadas até sete fileiras de arames como suporte às plantas”, compara. Ele conta que no Sul da França, por exemplo, sequer se usa suporte às vinhas. “É um estilo de produção, que vem de séculos, e que sem dúvida é mais econômico do que o nosso, pela característica própria deste terroir”.

Fonte: Ibravin.

No mínimo engraçado - mas adorável - rs

Regina Casé - está em todas e está na sua - no quadro VEM COM TUDO ...

Novos Sabores da Salton em 2009 já estão no mercado

Novos sabores da safra 2009 da Salton começam a chegar ao mercado. Depois do Salton Volpi Gewurztraminer, lançado na última semana, os consumidores poderão escolher entre outras três opções de vinhos brancos assinados pela vinícola de Bento Gonçalves. Da nobre linha Salton Volpi, a novidade é o Sauvignon Blanc, que destaca excelente frescor, aromas cítricos e de frutas tropicais.

Elaborado com uvas da Serra Gaúcha, o Salton Volpi Sauvignon Blanc tem sabor ímpar, exótico, de boar acidez e de marcante permanência. De coloração amarelo claro brilhante, possui aromas de flores brancas e frutas como pomelo, manga, maracujá, goiaba, banana, abacaxi e figo, aspargos, pão torrado e arruda. É ideal para ser degustado como aperitivo, sozinho, ou acompanhado de canapés, peixes, queijos e outros pratos suaves.

Da linha Salton Classic, reconhecia por reunir qualidade e excelente custo-benefício, chegam os varietais Riesling e Chardonnay. Também originários de uvas da Serra Gaúcha, os rótulos são ideais para acompanhar carnes brancas, peixes e queijos leves.

O Salton Classic Riesling apresenta bouquet finíssimo que lembra aromas de frutas como pêssego, maçã verde e flores cítricas. O sabor é fresco e levemente ácido, deixando sensações agradáveis de fruta na boca. O Salton Classic Chardonnay, por sua vez, tem coloração brilhante, com tonalidade amarelo claro e reflexos dourados. Os aromas de maçã, manteiga, melão e mel se harmonizam com a elegante sensação que deixa na boca.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Nova tecnologia dispensa uso de agrotóxicos nos vinhedos do Cave Geisse

A Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, referência na produção de espumantes de alta qualidade na América do Sul, vem realizando um trabalho pioneiro em seus vinhedos, na região de Vinhos de Montanha, Pinto Bandeira, distrito de Bento Gonçalves - RS. Trata-se da utilização de uma nova tecnologia que dispensa o uso de agrotóxicos, o TPC - Thermal Pest Control – sistema desenvolvido no Chile, pela Lazo TPC Global, detentora da patente no mundo. O controle térmico das pragas é feito através de um equipamento que produz um jato de vento laminar, lançado a 200 km/h, 150 graus celcius, eliminando fungos, bactérias e demais pestes, agindo unicamente de forma física. Os bons resultados já aparecem na colheita da última safra das uvas chardonnay e pinot noir, base para a produção do Cave Geisse, reconhecido internacionalmente por sua excelência. “Obtivemos uma safra 2009 especialmente boa em nossos vinhedos, com uvas sem qualquer resíduo de agrotóxico e qualidade ainda melhor. Acima disso, nossa preocupação está focada na saúde do consumidor e na preservação do meio ambiente”, comenta o diretor-comercial da vinícola, Daniel Geisse.

Para o engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, que divide seu trabalho entre a Cave Geisse e a Casa Silva, uma das principais vinícolas do Chile, os resultados foram incríveis. Como um dos primeiros a ser convidado a testar o TPC nos vinhedos do Chile, Mario acredita que o sistema promete revolucionar a agroindústria no mundo, pois também vem demonstrando ser muito eficiente em outras culturas. "Além de gerar melhores resultados, resolve o problema das pragas de forma menos incisiva, mais prática, segura para as pessoas e principalmente para o meio ambiente, viabilizando um trabalho de alto padrão, aliando qualidade à sustentabilidade ambiental, focos da vinícola Geisse", completa Mario Geisse.

Além de Chile e Brasil, países como Nova Zelândia, EUA, Holanda, Bélgica, Espanha, entre outros, estão em fase de adequação do uso dessa revolucionária tecnologia, chamada Lazo TPC em referência a seu inventor, o chileno Florencio Lazo.

17ª Avaliação Nacional de Vinhos do Brasil

As vinícolas brasileiras que desejam participar da maior avaliação mundial de vinhos devem se apressar. O prazo encerra no dia 26 de junho. As empresas podem participar em seis categorias de vinhos: Brancos Finos Secos Não Aromáticos, Brancos Finos Secos Aromáticos, Rosés Secos, Tintos Finos Secos, Tinto Fino Seco Jovem e Vinho Base para Espumante.

A Avaliação Nacional de Vinhos, que chega na sua 17ª edição, é promovida pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) desde 1993. De lá para cá, o evento avaliou 3.185 amostras de vinhos, além de reunir um público de 8.917 apaixonados pela bebida. Para o presidente da entidade, enólogo Carlos Abarzúa, o evento é um dos grandes responsáveis pela imagem do vinho brasileiro. “Hoje, o mundo vitivinícola reconhece nossos vinhos e muito se deve a Avaliação Nacional de Vinhos que, além de proporcionar o avanço do setor, também atua na promoção e divulgação dos vinhos do Brasil”, destaca.

A coleta dos vinhos será feita diretamente do reservatório em cada vinícola a partir do dia 7 de julho por membros da Comissão Organizadora. Já a degustação dos mesmos acontecerá no decorrer do mês de agosto, no Laboratório de Análise Sensorial da Embrapa Uva e Vinho. Os vinhos serão avaliados por um grupo de enólogos brasileiros indicados pela diretoria da ABE. A degustação seguirá as normas e critérios da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e da União Internacional de Enólogos (UIOE). Além disso, os vinhos classificados passarão por uma degustação de confirmação antes de serem apresentadas ao grande público.

O resultado, com a relação dos 16 vinhos representativos da Safra 2009, somente será apresentado ao público no dia 26 de setembro. Para participar do evento, que deverá reunir 700 apreciadores, os interessados deverão aguardar a abertura das inscrições que acontecerá somente na segunda quinzena de agosto.

Somente serão aceitos vinhos de viníferas, secos, 100% varietais (exceto vinho base para espumante e rosé), da safra 2009. A amostra deve ser de um lote representativo e comerciável de, no mínimo, 5 mil litros. O regulamento da Avaliação está disponível no site www.enologia.org.br. O cadastro pode ser feito através de ficha de inscrição que deve ser encaminhada para a ABE através do correio (Rua Matheus Valduga, 143, Bento Gonçalves/RS – 95700-000), fax (54 3452.6289 ou 3451.2277) ou e-mail (enologia@enologia.org.br).

O evento será realizado no dia 26 de Setembro no Parque de Eventos de Bento Gonçalves - RS.

Fonte: ABE

Os Melhores Vinhos do Vale dos Vinhedos

Na noite de 4 de junho a Aprovale anunciou os rótulos que ostentarão o título de melhores de sua categoria dentre as vinícolas do Vale dos Vinhedos.

O Vinho Branco Chardonnay Reserva 2008, da Vinícola Miolo e o Espumante Brut Cordelier venceram em suas respectivas categorias. A premiação inédita ficou ainda mais emocionante quando foi anunciado um empate técnico entre os vinhos tintos VE Merlot 2005, do Hotel & Spa do Vinho (vinificado pela Miolo) e o Pizzato Merlot Reserva 2005. Pelas regras do Prêmio, caso uma vinícola recebesse premiação anterior, o troféu pertenceria ao próximo colocado, cabendo então o prêmio à Vinícola Pizzato Vinhas & Vinhos.

Em sua primeira edição, o Prêmio Vinhos do Vale dos Vinhedos reuniu 36 amostras - já dentro dos critérios da futura D.O.

A tarefa de escolher o melhor vinho branco chardonnay, o melhor tinto merlot e o melhor espumante brut coube a 16 degustadores, com a credibilidade de representantes da ABE, Embrapa, Ibravin e da própria Aprovale.

As amostras foram degustadas às cegas em uma jornada de 4 horas, que avaliou e comentou cada vinho em separado. Rigor técnico e sigilo absoluto foram garantidos durante o processo conduzido pelo Secretário Executivo da Aprovale, Jaime Milan e pelo Maitre Sommelier Evandro Ribeiro.

Entusiasmados com a qualidade e a diversidade do que lhes foi apresentado, os degustadores não pouparam elogios às amostras vencedoras e confessaram que a escolha foi difícil em função da alta qualidade das finalistas. Os vencedores só foram conhecidos à noite, em um elegante jantar servido no Restaurante Leopoldina do Hotel & Spa do Vinho.

Fonte: Aprovale

Garibaldi e uma propaganda charmosa...

ps.: sinto como se eu fosse a "bonequinha" pois quando eu degustei esse espumante tive a oportunidade de apreciar cada maravilhosa gotinha.... huuuuuuuuuuuuum!

Cooperativa Garibaldi Espumante Brut Chardonnay

Peterlongo é ouro na Eslovênia

Moscatel Peterlongo foi o único espumante brasileiro premiado no mais antigo concurso de vinhos, o Ljubljana 2009 na Eslovênia. Parabéns e merecido, pois é um ótimo espumante moscatel.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Vinícola Garibaldi e a Rússia....


VINÍCOLA GARIBALDI AMPLIA NEGÓCIOS NA RÚSSIA

Embarques para o país europeu somarão 2 milhões de litros de vinho em 2009

O presidente da Vinícola Garibaldi, Oscar Ló, está na Rússia conferindo as impressões dos importadores relativas aos 2 milhões de litros de vinhos que serão enviados pela cooperativa gaúcha ao país europeu até o final deste ano. A viagem técnica, até o final desta semana, também inclui a visitação a diversas vinícolas locais para estreitar os negócios internacionais. Um novo objetivo é inserir neste mercado os espumantes da marca Garibaldi

O envio de vinhos, a granel, teve início no ano passado. Os contratos foram firmados através da Central de Negócios das Cooperativas e o produto exportado, é uma seleção de viníferas tintas - Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc; e uma seleção de viníferas brancas - Trebbiano e Riesling – que na Rússia são engarrafados pelos compradores e por eles comercializados.

A divulgação e inserção da Vinícola Garibaldi, da Serra Gaúcha, no mercado internacional tem sido constante ao longo do ano. Em março, a cooperativa participou da Prowien Fair, em Dusseldorf, na Alemanha. Na seqüência, realizou uma degustação de vinhos e espumantes na Holanda, na cidade de Den Haag. O evento foi recepcionado pelo Embaixador do Brasil, Artur Denot Medeiros. E para acompanhar as futuras demandas, a cooperativa também segue investindo em infraestrutura. Até dezembro aplicará R$ 2 milhões na aquisição de novos equipamentos.

Fonte: Maiquel - Vinícola Garibaldi

Add: É o projeto de exportação para a Rússia... nessa segunda dia 15/06, estive na vinícola e vi os containers, é um bag gigante dentro de um container onde vai o vinho ... muito show!

VINEXPO


Vinícolas participantes do grupo Wines from Brazil estarão participando de 21 a 25 de Junho da VINEXPO na França (onde já estão em rodada de estudos ...)

As que eu sei que participarão: Lidio Carraro, Miolo, Salton, Casa Valduga e Don Laurindo... (se tem mais não sei... hehehe)

Parece que a imagem do STAND segue os padrões da atual campanha de divulgação:

ABRA A SUA CABEÇA, ABRA UM VINHO BRASILEIRO.

Fonte: Wines from Brazil

Comissão técnica do Wines from Brasil em Bordeaux

Começou ontem (16) a missão técnica que reúne diretores e enólogos de cinco vinícolas brasileiras reunidas no projeto Wines From Brazil, mantido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O tema do dia foi a organização comercial de Bordeaux. O roteiro iniciou pelo Comitê Interprofissional dos Vinhos de Bordeaux (CIVB), no centro da capital mundial do vinho. Segundo o dirigente do CIVB, Christian Delpeuch, a estrutura comercial do vinho bordalês envolve 9.000 vinicultores, 96 agentes e 300 negociantes (négociants, espécie de vinícolas que compram uvas ou vinhos a granel ou comercializam vinhos), responsáveis por 80% da comercialização. Há ainda 52 cooperativas, responsáveis por 18% das vendas. Apenas 2% do comércio de vinhos em Bordeaux é feito de forma direta. “Os produtores não se envolvem com a venda, que é toda realizada pelos negociantes, intermediados pelos agentes”, resume Delpeuch.

Todos os integrantes da cadeia pertencem ao CIVB. Não há como ficar de fora. Os produtores devem vender de 70% a 80% da sua produção exclusivamente a negociantes de Bordeaux. A avaliação e o valor de cada safra segue um ritual. A colheita é feita em setembro. No mês de janeiro seguinte, especialistas degustam os vinhos e atestam a sua qualidade e característica típica do terroir de Bordeaux e de cada uma das suas 57 sub-regiões. Em abril, são estabelecidos os valores gerais da safra e do vinho de cada produtor, via agentes e negociantes. Estabelecido os valores, no final do ano é feito o primeiro pagamento, de 1/3 do total. Em março, mais 1/3 é pago ao produtor.

A quitação dos preços acordados é feita na entrega final da produção, que depende de caso a caso. “É assim que trabalhamos há séculos”, diz Delpeuch. NegóciosEm seguida, a comitiva brasileira seguiu para a Ginestet, um dos maiores negociantes de Bordeaux, com um faturamento de 100 milhões de euros no ano passado. A exportação alcança 55% da Ginestet; outros 45% são vendidos na França. Por fim, a missão visitou para a Millesima – especializada na venda dos melhores vinhos bordaleses (os Premiers Crus Classés) aos consumidores finais, especialmente pela internet (30% do total). A Millesima tem um sistema de venda direta que 11 países na Europa e Estados Unidos, sendo a líder de vendas de vinhos por correspondência (correios). Possui 55 mil clientes do mundo todo e fatura 30 milhões de euros por ano.

A programação da missão técnica, que segue até sexta-feira (19), conta com representantes da Boscato, Casa Valduga, Don Laurindo, Miolo e Vinibrasil.

O CIVB é uma espécie de Ibravin de Bordeaux, com orçamento originado de taxas (média de 5 euros por hectare) pagas por viticultores, agentes e negociantes. O pagamento é feito no ato da venda do produtor.
- O presidente é eleito a cada dois anos, alternando representantes de viticultores e negociantes. Dentre as missões do CIVB estão a promoção comercial dos vinhos da região, realização de pesquisas e levantamento de dados estatísticos. Do orçamento anual de 30 milhões de euros, 25 milhões de euros são investidos em promoção do “Vinho de Bordeaux”.
- Toda a região de Bordeaux possui denominação de origem controlada. “Não há nada de vinho de mesa aqui”, afirma. Os 125 mil hectares de vinhedos produzem de 5,5 milhões a 6 milhões de hectolitros por ano – 15% da produção francesa, que, por sua vez, responde por 11% dos vinhos elaborados no mundo. A última safra, contudo, foi menor, de 4,8 milhões, a menor dos últimos 30 anos.
- Quase 90% dos vinhos são tintos. “Nas últimas três décadas, a superfície plantada de uvas tintas cresceu 86% e a de brancos caiu 38%”, informa Delpeuch. As tintas características de Bordeaux são Cabernet Sauvignon, cultivada à direita do rio Garonne, com solo mais arenoso, totalizando 62% do total; e Merlot, com vinhedos à esquerda do rio Garonne, com solo argiloso, somando 22% dos tintos de Bordeaux. Cabernet Franc (12%) e Petit Verdot (com menos de 3%) completam a produção bordalesa de uvas tintas.

Fonte: Ibravin

Meu ADD: Estudar, trocar idéias estudar aprender... é o futuro.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Desafios e estratégias de organização da produção

Com o tema “Desafios e estratégias de organização da produção”, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) promove a 10ª Jornada da Viticultura Gaúcha nesta quarta-feira (17), no Salão Paroquial de São Valentim do Sul (RS), a partir das 8h30. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Denis Debiasi, o objetivo do evento é conscientizar os produtores de uvas sobre a importância da participação social e coletiva do setor enquanto cadeia produtiva.

O diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, informa que está confirmada a presença na jornada do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Edilson Guimarães. Na ocasião, ele debaterá com o setor a proposta do Programa de Modernização Vitivinícola que será apresentado pelo Ibravin.A programação da jornada inclui uma avaliação da safra 2009; uma análise sobre as políticas públicas para garantir o cumprimento do preço mínimo da uva; a estratégia de organização da produção; e um painel sobre o tema “aprendendo com a crise”.

Fonte: Ibravin

Comitê de Mercado para o Vinho....

O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) criou um Comitê de Mercado para realizar ações em três áreas específicas: trade marketing, vendas e logística. O principal objetivo do comitê é aproveitar a nova campanha institucional dos Vinhos do Brasil para o mercado interno e externo no Ponto de Venda (PDV), impulsionando a comercialização dos produtos nacionais. “A primeira missão do Comitê de Mercado será atuar no trade marketing, reforçando a nova imagem da categoria Vinhos do Brasil junto aos consumidores”, afirma o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini.

Um projeto-piloto será desenvolvido no segundo semestre deste ano em Porto Alegre, São Paulo e Gramado, para servir de modelo a todo o País, junto com a campanha publicitária da marca Vinhos do Brasil. Formado por representantes das principais associações do setor vitivinícola brasileiro, dirigentes da área comercial voltados ao mercado e por membros das 15 maiores empresas que comercializam vinho engarrafado, o Comitê de Mercado ainda terá uma consultoria técnica, que está sendo buscada e será contratada pelo Ibravin. “O comitê vai debater e implementar as melhores práticas relacionadas ao PDV, para que o setor alcance uma vantagem competitiva comparando aos concorrentes”, destaca o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani.

O projeto-piloto atuará no varejo (supermercados) e no setor on trade (restaurantes). “Como temos recursos limitados, iremos realizar um trabalho de convencimento das estruturas comerciais dos principais players de mercado, mostrando que haverá benefícios compartilhados nas ações conjuntas realizadas”, observa Bertolini.

A estratégia é gerar atratividade para o ponto natural da categoria de vinhos nos supermercados, criando uma sinalização temporária para os vinhos brasileiros. Neste mesmo ponto de venda, responsável pela comercialização de duas entre três garrafas de vinhos brasileiros no ano passado, serão colocados pontos extras, suscitando curiosidade e abrindo um canal de informação e relacionamento com os consumidores sobre os vinhos brasileiros.Nos restaurantes, a ideia é criar atrativos para o consumidor na entrada dos mesmos e nas mesas. Toda a rede de distribuidores das vinícolas brasileiras serão envolvidas na atividade. “A comunicação junto às estruturas de compras das redes, aos sommeliers e garçons também faz parte do projeto-piloto de mercado do Ibravin”, comenta Bertolini.

Os consultores da Top Brands, responsável pelo trabalho de novo posicionamento dos Vinhos do Brasil, Júlio Moreira e Eduardo Muniz, integram o Comitê de Mercado, dentro da proposta de orientar o trade quanto à exposição dos produtos no PDV e estabelecer um plano de relacionamento com distribuidores e consumidores.

Fonte: IBRAVIN

Meu ADD: Não adianta fazer trabalho somente fora ... na cidade também tem muito a ser trabalhado nos restaurantes e afins.... as vezes dá vergonha chegar num restaurante e o 'garçon' pronunciar 'saltaon' querendo dizer salton... Teria mais comments... mas hj meu saquinho está estourado...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Vinhos do Brasil conquistam 12 prêmios

Eu não pesquisei se já inclui esta notícias, mas vamos a ela que é importante:

Os vinhos e espumantes brasileiros seguem conquistando prêmios em concursos internacionais. Em Quebec, no Canadá, de 26 a 31 de maio, o Brasil foi destaque durante o Concurso Seléctions Mondiales, onde obteve uma Medalha de Ouro e cinco de Prata. O evento reuniu 1.836 amostras inscritas por 600 empresas de 32 países.

O diretor da Associação Brasileira de Enologia (ABE), enólogo Juliano Perin, que esteve representando o Brasil no concurso, ressalta a organização do evento. Segundo ele, os vinhos degustados se destacaram pelo alto nível apresentado. No Vino Ljubljana, realizado de 29 de maio a 1º de junho na Eslovênia, o Brasil recebeu três Medalhas de Ouro e três de Prata. De acordo com a diretora da ABE, enóloga Vanessa Stefani, o concurso surpreendeu.

Tudo funcionou muito bem. Degustação impecável, no serviço, na temperatura, na organização, e no que ainda é novidade para nós, um sistema informatizado com três fichas de degustação, o que facilitou a comunicação com o presidente da mesa, buscando o silêncio absoluto da sala, enfatiza. O Vino Ljubljana foi o primeiro concurso de vinhos realizado no mundo. A 55ª edição usou a experiência e a história de seu povo, da sua cultura e de seus vinhos. Deste modo, 42 degustadores, sendo 23 estrangeiros e 19 eslovenos, avaliaram 458 amostras de 20 países.

PREMIAÇÕES CONCURSO SELÉCTIONS MONDIALES

Medalha de Ouro
Boscato Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2004 - Boscato Indústria Vinícola

Medalha de Prata
Boscato Gran Reserva Merlot 2005 - Boscato Indústria Vinícola
Quinta do Seival Cabernet Sauvignon 2006 - Miolo Wine Group
Reggio di Castela Licoroso Doce - Irmãos Molon
Salton Poética Espumante Brut Rosé - Vinícola SaltonSalton
Desejo Merlot 2006 - Vinícola Salton

CONCURSO VINO LJUBLJANA
Medalha de Ouro
Peterlongo Espumante Moscatel - Bebidas da Serra
Salton Talento - Vinícola Salton
Salton Licoroso Intenso - Vinícola Salton

Medalha de Prata
Panizzon Maximus - Sociedade de Bebidas Panizzon
Salton Desejo - Vinícola Salton
Salton Virtude Chardonnay - Vinícola Salton

Fonte: ABE

Quem participa, dá a cara a tapa, mas colhe bons frutos pois são ótimos produtos.

De volta das férias.... e sim tinha vinícola...

Quem disse que no meio do nada não tinha vinho??? Eu mesma! hahah

Férias boas caminhadas otimas turismo excelente... Vale Europeu em SC é tudo de bom!

A vinícola? Sim a Vinícola é a San Michele em Rodeio... Vinho descente de uvas adivinha de onde???? Da Serra Gaúcha.... kkk - sim isso mesmo, algumas uvas são plantadas lá, as de vinho de mesa e suco são colhidas em Rodeio, e as de vinho fino por enquanto ainda são compradas no RS e vinificadas por lá...

Vinho descente de gente boa, San Michele!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ferias...

Queridos Amigos...
Esta semana estarei de férias... - portanto fica meu recado que na semana que vem voltarei cheia de energia e com as notícias em dia!

e não não é em nenhum recanto eno-gastronômico, é um passeio pelo vale europeu em SC envolve cicloturismo e trekking... além de vinhos e boa gastronomia minha outra paixão é esportes

abraços e até logo mais
Beijos

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vinícola de Bento Gonçalves conquista seis medalhas em apenas dois concursos

A Salton amplia seu quadro de medalhas do exterior trazendo para a Serra Gaúcha nada menos que seis novas distinções em apenas dois concursos. Na Eslovênia, a vinícola de Bento Gonçalves conquistou quatro medalhas no Vino Ljubjana, a competição internacional de vinhos mais antiga não apenas da Europa, mas de todo o mundo. Foram duas medalhas de ouro com o já superpremiado Salton Talento 2005 e com o licoroso Salton Intenso. Com a prata ficaram o Merlot Salton Desejo 2006 e o mais recente lançamento da vinícola, o Chardonnay Salton Virtude, que chegou ao mercado em maio rodeado de elogios pelo sabor equilibrado e estruturado. Cerca de 30 países participam do concurso todos os anos, que nesta edição foi realizado entre 29 de maio e 1º de junho.
No Canadá, O Merlot Salton Desejo voltou a ser destaque e ganhou a companhia do espumante brut rosé Salton Poética. Ambos receberam medalha de prata no concurso Selections Mondiales des Vin, realizado entre 26 e 31 de maio. A avaliação ocorre juntamente com um congresso em Quebec, onde produtores de vinho, degustadores, escritores, repórteres e agências têm a possibilidade de se encontrar para discutir sobre suas experiências. Foram 1.836 produtos de, aproximadamente, 600 produtores de vinho de 32 países a participarem do encontro.

ABE ...O QUE FAZ O GOVERNO NACIONAL EM PROL DA NOSSA INDÚSTRIA? NADA!

Amigos li este texto na Enoteca e também num outro fórum se não me engano é Forum Eno-gastronomico, repassando, pois em palavras esclarecedoras faz um resumo do universo do vinho no Brasil e também uma explanação ao 'descaso' dos governos com o setor.

Vale para uma profunda reflexão para quem desconhece o assunto ou o meio onde, nós trabalhadores do vinho nacional, estamos inseridos...

Costuma-se atribuir ao empresário nacional a fama de chorão e na maioria das vezes os políticos, em qualquer uma das esferas de governo, recebe-os preconceituosamente, inclusive menosprezando os seus apelos, ou talvez atendendo aos pedidos daqueles que os apoiaram durante as campanhas eleitorais.

Pior ainda, o empresariado nacional é acusado de ladrão, de explorador do consumidor, enfim o vilão da história. Vou tentar demonstrar neste texto a realidade do setor produtor de uva e vinho nacional. Uma história, que não é estória, e muito menos conto da carochinha.

Para tanto, devo começar do começo, ou seja, da origem da riqueza, no meu caso, ou melhor, na minha história, ela começa pelo produtor de uva da Serra Gaúcha. O PRODUTOR DE UVA O nosso produtor rural representa um grupo de aproximadamente 15.000 famílias tendo particularmente uma propriedade média não superior a 2 hectares. Normalmente terras com tamanha declividade são impróprias para muitas outras culturas e requerem grande demanda por mão-de-obra, e quase sempre, acabam tornando-se uma boa forma de sustentabilidade.

Esse grupo, como se verá mais adiante, corre sérios riscos de vir a ter grandes dificuldades no futuro. Em iguais condições, de terrenos acidentados, diversas cidades da Europa recebem subsídios da UNESCO e da Comunidade Européia para não virarem cidades fantasmas, pois o custo de produção nessas condições requer oito vezes mais horas de trabalho, portanto, não são competitivos sequer com as regiões planas no mesmo continente.Essas cidades e países formaram uma associação dos produtores de vinhos de montanha para promoverem e preservarem fatores sociais, culturais e econômicos.

Desde 1996, quando participei de um Congresso Internacional promovido pela OIV na África do Sul, venho alertando as lideranças e autoridades sobre o fato. CABE LEMBRAR QUE A SERRA GAÚCHA É A ÚNICA REGIÃO PRODUTORA DE UVAS E VINHOS DA AMÉRICA LATINA QUE APRESENTA AS MESMAS CARACTERÍSTICAS DESSAS CIDADES EUROPÉIAS. Não devemos esquecer que o produto dessas famílias gera uma riqueza muito maior do que a renda por elas produzida. Afinal, eles devem adquirir alimentos, roupas, etc. no mercado, o que fomenta o comércio, a saúde, a educação, bem como fazem a indústria vinícola empregar um grande número de trabalhadores. Esta gente, dependente dos caprichos da natureza, é habituada a poupar e como sabemos, a poupança é fundamental para um país que precisa investir para gerar empregos e riqueza.

Poucos sabem que a poupança no país que mais cresce nos dias de hoje é a da China, que representa 40% de seu PIB, ou seja, a soma de tudo aquilo que eles produzem. Graças aos produtores rurais médicos são consultados, professores são contratados e assim por diante. Mas esses produtores também precisam de treinamento e capacitação.

Por isso, existem entidades como a Embrapa, Emater, etc. Será que estes produtores, que também pagam impostos, estão recebendo do governo a devida contrapartida? Vocês sabem como são a maioria das escolas rurais? São aquelas que contam com professor mono-docente, isto é, um professor leciona para crianças da 1ª à 5ª série do 1º grau numa mesma sala de aula.

Recebem os pequenos produtores rurais das entidades para isto criadas, capacitação e treinamento para tirarem um melhor sustento de pequenas áreas? Além de alimentarem o sistema, ou melhor, a circulação de dinheiro na nossa economia, e com isso, gerarem riqueza, são eles que fornecem a matéria-prima às vinícolas (entre nós, cantinas) que se transformará, segundo Pasteur, na mais sã e higiênica das bebidas. AS VINÍCOLAS Trata-se, em sua grande maioria, de um grupo de pequenas empresas e algumas cooperativas que recebem toda a uva desses produtores e a transformam em sucos, vinhos e espumantes (praticamente, nem mais o conhaque e alguns vermutes são feitos com base em vinho).

Estas empresas colocam a sua produção no concorrido mercado globalizado e pagam impostos que chegam a aproximadamente 50% do seu faturamento, ou seja, metade do valor do produto e, depois, o vinho nacional é taxado de caro. Portanto, é importante lembrar: para cada garrafa de vinho nacional aberta, a metade de seu valor vai para os governos.Um vendedor de uma loja de discos compactos (CD) disse-me que apoiava a pirataria. Contestei sua posição, pois, se o CD fosse, por exemplo, do nosso Ministro da Educação, o nosso querido Gilberto Gil, sabia ele me responder quanto o Gil receberia por CD vendido? Gil, o criador de tudo, provavelmente, não chegaria a receber 5% do valor do produto vendido na loja, mas, provavelmente, metade daquele valor iria parar nos cofres públicos.

Dias depois saiu uma nota no Jornal do Comércio, de Porto Alegre, informando que 70% dos vinhos importados e consumidos na China são pura pirataria.Muito mais entraves enfrentam as vinícolas brasileiras em registros nos ministérios e o seguimento a normas por eles impostas, bem como a legislações estaduais de recolhimento antecipado de impostos como o ICMS. Para se modernizarem com novas tecnologias ou para usarem barricas de carvalho francês, que também não são fabricados no país, estes normalmente enfrentam custos de 60 a 100% acima daqueles praticados no Mercosul ou na Europa.

Pior, o governo não disponibiliza qualquer financiamento com juros razoáveis e, se compararmos com os custos e com as benesses que são praticados nos outros países produtores de vinho no mundo, verificamos que a diferença que nos separa é um caos total. OS FORNECEDORES DE INSUMOS PARA A VITI-VINICULTURA Muitos dos insumos utilizados pelas vinícolas são importados e dependem de importadores. A rolha de cortiça é o melhor exemplo. Não há cortiça no Brasil e, assim mesmo, a importação de rolha deve pagar 10% de imposto de importação. Barrica de carvalho apresenta o mesmo problema.

Fermentos selecionados igualmente, e praticamente toda a tecnologia hoje disponível segue o mesmo exemplo. Estes importadores de insumos, fornecedores das vinícolas, pagam altos impostos de importação, além de uma pesadíssima carga de taxas e custos portuários, bem conhecidos como o Custo Brasil.
Não queremos culpar os vinhos importados por nossas dificuldades, mas como poderemos competir com países em que:
- o vinho é considerado como produto da cesta básica;
- tem uma carga tributária em sua maioria inferior a 25% do valor do produto, metade da carga tributária brasileira;
- oferecem subsídios às exportações;
- financiam equipamentos para vinícolas com juros baixíssimos, não mais de 4 % a.a. e muitas vezes a fundo perdido;
- o custo seco (caixa, garrafa, rolha, cápsula, rótulos, etc.) chega a ser entre 50 a 100% mais baixo do que o custo no Brasil;

Nesse ponto, gostaria de fazer uma queixa a alguns experts em vinho, formadores de opinião e a alguns consumidores. Estes exigem de nossos produtores de vinhos finos o uso de rolhas de qualidade muito superior àquela necessária, enquanto aceitam vinhos importados com rolhas aglomeradas, ou 1+1 (aglomeradas com discos naturais nas extremidades) e, inclusive, rolhas sintéticas, mas isto é assunto para outro momento.- há propriedades enormes, acima de 700 ou mais hectares, contra propriedades com não mais do que 2 ou 3 hectares entre nós, cujo custo de produção chega a ser, em alguns casos, 10 vezes superior ao dos grandes produtores (conheço um produtor argentino que formou um vinhedo de 4.000 hectares a troco de ICMS, incentivo dado pela província de San Juan). - seus bancos financiam exportações de 180 a 360 dias e esses prazos são repassados aos importadores/supermercados.

Qual juro deveria praticar o fornecedor brasileiro para poder vender nessas condições? - já não bastassem tantas facilidades e atrativos, mais o jeito de ser (estrangeirófilo) de muitos brasileiros, um restaurante consegue aqui triplicar ou quadruplicar o preço de um vinho importado, enquanto tem dificuldades para duplicar o preço do nacional (Se você fosse dono de restaurante, qual vinho escolheria para por em sua carta?).

Também merece este tema uma abordagem no futuro. Nosso assunto não é a Embratel, mas como bem disse Carlos F Jereissati, em artigo na revista Exame de 12/05/04: O empresário brasileiro, esse dinossauro, consegue milagres. Submete-se a uma das cargas tributárias mais altas do mundo, certamente a maior entre as economias emergentes, e ainda enfrenta concorrência desleal da economia informal ? palavra suave para descrever o mundo dos negócios ilegais. Para o quadro ficar completo, o país tem taxas de juros reais recordes no mundo, sem falar no cipoal de regras e mandamentos da burocracia.

O QUE FAZ O GOVERNO NACIONAL EM PROL DA NOSSA INDÚSTRIA? NADA. Para satisfazer o padrão de consumo da maioria dos brasileiros, de certo modo, até oficializou a fraude, permitindo a fabricação de produtos como o AGRIN, que substitui o vinagre puro de vinho, por uma porcentagem deste misturado a vinagre de álcool de cana (muito mais barato). Também misturas de vinho com sabores, vermutes sem vinho na composição, conhaques, isto mesmo, com qualquer álcool, menos aquele originado da destilação de vinho.

Não sou contra a fabricação desses produtos. É típico de um país de baixa renda e de pouca cultura em relação ao vinho. Estes produtos deveriam ser fiscalizados melhor. Entendo que os produtos puros deveriam ser mais valorizados, o vinho é fruto de um agro-negócio, que deveriam ser beneficiados com impostos mais baixos, pois são os verdadeiros criadores da riqueza. Muitos Consulados e Embaixadas brasileiras no exterior não servem vinho nacional em seus eventos e isto também ocorre seguidamente em eventos promovidos pelo Planalto. Nos Estados Unidos, ao contrário, isto é lei, só vinho nacional.

O suco de uva, produto de alto valor alimentício, com estudos científicos que comprovam seus benefícios, poderia ser introduzido na merenda escolar, mas na hora da licitação, concorre com refrescos, vejam bem: REFRESCOS! O Rio Grande do Sul fez alguma coisa. Repassa ao setor através do IBRAVIN recursos do ICMS, mas as somas repassadas são mínimas e muitas vezes são utilizadas para executar tarefas que deveriam ser custeadas pelo Ministério da Agricultura, como o Cadastro Vitícola, mas também pratica dupla fiscalização através da Secretaria da Agricultura, enquanto o mesmo não ocorre em outros estados.Sabemos que há problemas estruturais, uma vez que o preço pago aqui pelo kg de uva é 5 a 10 vezes superior à média mundial. Soluções para estes problemas só virão a ocorrer com a união dos governos e dos operadores do setor vitivinícola, a fim de otimizar custos, divulgar o produto da nossa gente e investir no turismo, aliás, de fundamental importância para um crescimento sustentado.

No entanto, se não houver uma intervenção do governo, promovendo um crescimento sustentado e ecologicamente correto e capacitando nosso produtor rural é melhor utilizar a sua propriedade e mantê-lo no meio rural. Este será mais um candidato ao êxodo rural, a procurar por emprego nas cidades, engordando a massa de desempregados.

Não queremos favores, queremos apenas igualdade de condições para poder competir neste mundo globalizado com dignidade. Caso contrário terá de se seguir o exemplo do vendedor da loja ou o de alguns chineses. Ou, se voltarmos no tempo, será possível verificar que hoje estamos enfrentando os mesmos motivos que levaram os revolucionários Farroupilhas a lutar pela independência da província, quando o charque proveniente do Uruguai chegava mais barato à capital do Império do que aquele gaúcho, com forte carga tributária.

Ou quem sabe, devemos ser novamente colônia de Portugal, quando o Movimento da Inconfidência Mineira foi instaurado porque a coroa queria cobrar 20% sobre o ouro recolhido no território das Minas Gerais. Deixemos claro, o que hoje vivemos não é culpa de um governo, mas de décadas de desgoverno deste país, onde só se administra as conseqüências, a fim de se amenizar os problemas e jamais se ataca às verdadeiras causas de nossa estagnação (que também merece nossa análise oportunamente).

Para reflexão, sito como exemplo o Brasil, campeão mundial de reciclagem de latas de alumínio. Atrás dessa grandiosidade está a quantidade enorme de brasileiros que dependem de catar latinhas para sobreviver. O Brasil - Campeão de Reciclagem - é a conseqüência da causa: a miséria de grande parte do povo brasileiro.Bento Gonçalves, 26 de maio de 2004.

Werner Schumacher Economista e Empresário
Conselheiro da ABE Associação Brasileira de Enologia Sócio-fundador e Presidente da APROVALE - Assoc. dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos Vice-Presidente da ABRAFIV - Assoc. Brasileira dos Fornecedores de Insumos e Equipamentos para o Setor Viti-Vinícola.

IceWine Brasilerio e Pericó...

Anunciaram que no dia 04 de Junho de 2009 registrou em seus vinhedos, localizados na fazenda Menino Deus, Distrito do Pericó em São Joaquim – SC, um fenômeno da natureza, o mais esperado desta época: o gelo. As temperaturas caíram bem abaixo de zero e os termômetros marcaram – 7,5 ºC. Com isto um sonho se tornou realidade: a colheita das uvas congeladas por este ato tão maravilhoso da natureza, a 1300m.s.n.m.

Óbviamente será um licoroso por conta dos açúcares das uvas que ficaram supermaturadas e esperando o evento da natureza.




Só ficam alguns questionamentos:
- geada congela algumas coisas...
- não sei se congela integralmente a uva,
- conheço pessoalmente a região e é realmente muito fria
- de qualquer forma vale a experiência e a iniciativa.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Eu também faço listas.... rs

Sim eu faço humildes listas das coisas que gosto....

Segue a famosa lista dos TOP 100 da Wine Spectator

Fonte: Top 100 wine spectator

.... das que não gosto também, mas fica para um outro tópico .....

Salton Reserva Ouro para festejar O Ano Azul

Protagonistas da conquista da Libertadores e do Mundial, em 1983, participaram da pré-estreia do filme que relembra os títulos

A Noite desta segunda-feira, 1º de junho, foi de festa para cerca de 300 gremistas privilegiados, que brindaram com o espumante Salton Reserva Ouro a pré-estreia do filme 1983: O Ano Azul, que revive o ano histórico em que o Grêmio foi campeão da Libertadores e do Mundo. Na ante-sala do GNC Cinema do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, protagonistas do título foram recebidos com um coquetel.

Os momentos antes da primeira exibição do filme marcaram o encontro dos ídolos com seus fãs. Entre autógrafos e fotos, os ídolos disfarçavam o nervosismo antes da sessão, entre eles, Casemiro, Mazaropi, Osvaldo, China, Paulo César Magalhães, Tarciso, De León, César e o técnico Valdir Espinosa. A história foi recriada na produção de Carlos Gerbase, Gustavo Fogaça e Augusto Mallmann. Homenagens também ao então presidente,Fábio Koff. A exibição contou ainda com a presença do gerente de eventos da Salton, Luciano Azevedo. A estreia nacional do filme está marcada para o dia 5 de junho.


ps.: O filme por curiosidade vou assistir e o espumante nunca vou deixar de beber porque é um dos meus preferidos.... mas o motivo ah o motivo da comemoração... ai ai ai... não posso sou colorada - kkkkk

terça-feira, 2 de junho de 2009

Concurso do Espumante Fino Brasileiro

Vinícolas já podem inscrever amostras no VI Concurso do Espumante Fino Brasileiro Evento será realizado de 4 a 6 de agosto em Garibaldi

Empenhada em promover o espumante brasileiro, a Associação Brasileira de Enologia (ABE) acelera seus trabalhos para a realização do VI Concurso do Espumante Fino Brasileiro. O evento, que será realizado de 4 a 6 de agosto, conta com o apoio da Câmara de Indústria e Comércio, Prefeitura de Garibaldi e Fenachamp.

Esta é uma excelente oportunidade de intercâmbio profissional e tecnológico, onde a maior motivação é a troca de experiências, o convívio e, principalmente, a certificação pela ABE dos melhores espumantes participantes, alicerçada pelo julgamento dos maiores experts a nível mundial. O evento fará parte da programação oficial da Festa Nacional do Champanha que ocorrerá de 1º a 25 de ouutbro de 2009, em Garibaldi (RS).

O Brasil vem se destacando no cenário mundial de espumantes, tendo obtido prêmios em concursos realizados no mundo inteiro. Os espumantes elaborados por vinícolas de todas as regiões produtoras brasileiras têm alcançado o reconhecimento internacional e a preferência dos consumidores no mercado interno. O Rio Grande do Sul tem na Serra Gaúcha a maior produtora de vinhos espumantes do Brasil, uma região que se destaca pela sua vocação para a elaboração do produto com personalidade própria.

Este trabalho tem a finalidade de conhecer melhor o produto nacional e consolidar os processos de melhoria e reconhecimento de sua qualidade, buscando, ainda, divulgação e incentivo ao conhecimento e à apreciação dos espumantes e da vitivinicultura regional.

A intenção da Diretoria Executiva da entidade, é de ultrapassar as 144 amostras inscritas por 50 vinícolas na edição anterior, realizada em 2007. De acordo com o presidente da ABE e do Concurso, Carlos Abarzua, ao promover este evento a Associação está contribuindo para a promoção e valorização do espumante brasileiro. Estamos destacando a qualidade dos nossos produtos e, com isso, incentivando as vinícolas a continuar investindo em melhorias, destaca.

Os espumantes serão avaliados por um painel de degustadores formado por enólogos e experts indicados pela própria instituição. Somente serão aceitos espumantes naturais provenientes de uvas vitis viníferas, obtidos a partir dos diferentes métodos e que estejam sendo comercializados normalmente pelas vinícolas. Cada empresa participante deverá entregar, juntamente com a ficha de inscrição do produto, seis garrafas por amostra na sede da ABE (Rua Matheus Valduga, 143), em Bento Gonçalves, sendo que o prazo limite encerra no dia 10 de julho.

A divulgação dos resultados e entrega da premiação ocorrerá no dia 6 de agosto. Serão premiados os espumantes melhores classificados por categoria, respeitando o limite de 30% entre os inscritos, conforme normas internacionais regidas pela Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV) e da União Internacional dos Enólogos (UIOE).

O regulamento, ficha de inscrição e todas as informações referentes ao concurso podem ser obtidas no site www.enologia.org.br.

CATEGORIAS
- CATEGORIA I
ESPUMANTES DE SEGUNDA FERMENTAÇÃO (Charmat/Tradicional)
Grupo A: Branco
Grupo B: Rosé
Grupo C:Tinto
Sub-grupo 1: Nature
Sub-grupo 2: Extra Brut
Sub-grupo 3: Brut
Sub-grupo 4: Demi-Sec

CATEGORIA II
ESPUMANTES DE PRIMEIRA FERMENTAÇÃO (Moscatéis)
Grupo A: Branco
Grupo B: Rosé

Comissão Organizadora:
Presidente - Carlos Abarzua
Vice-presidente - Christian Bernardi
Comissão Financeira - Dario Crespi
Comissão de Controle de Amostras - Juliano Perin e João Carlos Taffarel
Secretárias - Eliane Cerveira e Adriane Biasoli

Vinícola Garibaldi honra as gerações no dia Estadual do Vinho

Cooperativa marca presença em comemorações do Dia Estadual do Vinho,bebida que se tornou um dos produtos expoentes da economia gaúcha

Um antigo axioma latino profetiza: In vino veritas – a verdade está no vinho. Certeza ou não da afirmação, fato é que a bebida é milenarmente considerada divina nas mitologias greco-romanas e teria sido consagrada até por Jesus Cristo como representação do seu próprio sangue.

Dando um longo salto no tempo, tornou-se um dos produtos expoentes da economia do Rio Grande do Sul, por conta do trabalho, principalmente, dos imigrantes italianos. A Vinícola Garibaldi, na Serra Gaúcha, celebra esta vocação herdada e o desempenho intensivo de várias gerações no setor vitivinícola no Dia Estadual do Vinho.

Conforme instituído por lei, a comemoração se dá sempre no primeiro domingo de junho - dia 7, conforme o calendário deste ano. E, na ocasião, em Porto Alegre, a Vinícola Garibaldi centralizará os festejos na Usina do Gasômetro – um dos principais espaços públicos da Capital que proporcionará maior proximidade com os consumidores. “Este é um importante evento para promover, mais que o comércio, o intercâmbio de conhecimentos entre as vinícolas e os seus clientes finais”, destaca o presidente da cooperativa, Oscar Ló.

A Vinícola Garibaldi é formada por 340 famílias associadas. Por ano, elabora, em média, 9,5 milhões de litros entre vinhos e derivados e atrai 65 mil turistas. Na Capital gaúcha, irá apresentar sua linha completa de vinhos e espumantes, com destaque para as bebidas orgânicas. Os consumidores poderão adquirir os produtos com descontos especiais. O evento acontece entre os dias 3 e 7 de junho de 2009, na usina do Gasômetro em POA.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comercial de vinho engraçado?



Será que um vídeo assim venderia mais vinho?? hahaha
Fonte: http://www.collegehumor.com/originals

Para quem gosta de achados na internet

.... como o próprio tópico diz.... "achei um site num site de um site"... rs

Wine and Food Tube - com deliciosa receita que eu pesquei e aprovei...

Entre achados gosto de repartir e quem quiser comigo repartir seus achados pode enviar que eu coleciono...

Pinot Noir: Frutíssima ou Fumaça...

Sinonimia: 'burgunder blauer', 'blauer spätburgunder' e schwarzer burgunder' na Alemanha; 'blauer nürnberger' e 'fluhblauer' na Austria; 'kisburgundikék' na Hungria; 'rouci', roucimodrée', modra klevanjka' na República Tcheca; Pinot Nero na Itália e Pinot Negro nos países de língua espanhola...

É usada para elaboração de vinho tinto, vinho branco e vinhos espumantes.

O berço da Pino Noir é a Borgonha, na França, onde é utilizado para a elaboração de vinhos tintos de alto conceito. Também ocupa lugar de destaque na região de champagne, originando, juntamente com a chardonnay, os famosos vinhos espumantes da região.

É uma cultivar precoce, de ciclo curto e por isso muito difundida em vários paises da Europa setentrional. Foi introduzida no Brasil há mais de setenta anos, permanecendo nas coleções ampelográficas das estações experimentais. A difusão comercial da Pinot Noir no Rio Grande do Sul foi iniciada na década de 1970, sendo aqui, utilizada para a elaboração de vinho tinto varietal e para champanha.

Entretanto é uma cultivar de difícil adaptação às condições do estado, em razão de sua alta susceptibilidade à podrião causada por Botritis Cinerea e outras podridões da uva. Se ocorrer chuva duarante a maturação o vinho não apresentará sua tipicidade varietal.

Características típicas dos vinhos desta varietal: Frutados que lembram amora, morango, ameixa seca, especiarias (baunilha e chocolate) e fumaça.

Os vinhos deste varietal são versáteis e podem harmonizar desde pizza até pescados como o salmão, defumados e massas com molhos de média estrutura.

Alguns exemplos:
Aurora Pinot Noir
Dal Pizzol Pinot Noir
Miolo Fortaleza do Seival Pinot Noir
Salton Volpi Pinot Noir

Já vi produtor não elaborar seu varietal de Pinot Noir pela safra ser desfavorável e também já vi produtor desistir dela na Serra Gaúcha e plantar na Região da Campanha com muito sucesso e ótimos vinhos...

Uns amam outros a chamam de frutíííííííííssima... Eu sou do pensamento que se é para um evento e ser do agrado geral da nação: "Vamos de Pinot, não tem erro!"

naked wine show

Este é especial para as pessoas que precisam de uma motivação a mais para aprender a degustar vinhos - rs

The Naked Wine Show

Não sei porque mas ainda continuo preferindo o Gary... rs