sexta-feira, 27 de março de 2009

Rabachino é o cara...

... "software livre" e como todo profissional de software livre, obtem seu ganha pão com a venda do seu serviço que é o seu conhecimento... E ISSO TEM UM CUSTO.

Adorei o texto do Rabachino, acredito que ele não precisaria se explicar... Apenas continuar a fazer o serviço que ele escolheu.

Faz parte da democracia ser criticado e criticar e também é direito e correto dar resposta.

Já vi um ser(?) achincalhar um espumante nacional de um produtor daqui de Bento Gonçalves por conta do preço do espumante - detalhe essa pessoa é responsável por importação de vinhos e espumantes direcionados a faixa de preço em questão ...

Já li sobre o diretor em questão e ele está no seu direito de expressão. Mas pensando junto:

- Cabe a cada um escolher pagar ou não por determinado serviço;
- Cada um tem livre arbítrio de comprar o vinho que desejar seguindo seus gostos e princípios;
- Pessoa que berra, achincalha, critica de forma negativa ou tá com inveja ou é mal amado(a).

O que vale é estar sempre aprendendo e óbivamente degustando vinhos de qualidade - dando espaço para um pedacinho de cada lugar do mundo.... Vale a pena ser livre e deixar espaço para que todas as pessoas também sejam livres. Cada um com suas escolhas.

... é contra alguma coisa?

promova a revolução....

faça diferente ....

Miolo Gamay by Henry Marionnet

Vinho da Páscoa sem dúvida!

A Miolo, em parceria com Henry Marionnet, um dos melhores viticultores da França segundo Robert Parker, considerado pela imprensa francesa e pela crítica internacional como "o papa do Gamay", produziu o Miolo Gamay 2009, elaborado com uvas da Campanha gaúcha (RS), através do processo de maceração carbônica.

Vinho de coloração vermelho vivo, com tonalidades que vão do rubi-púrpura ao violáceo. Muito aromático com notas típicas do varietal como a framboesa, morango, ameixa, tuti-fruti, jabuticaba e o vinoso (característica de vinho novo).

O resultado é um vinho jovem e leve, ideal para o clima quente do Brasil.

Como sugestão, o vinho Gamay poderá ser servido com peixes, crustáceos, bacalhau, churrasco, galeto, lingüiça, grelhados de mal a bem passados. Caldo de feijão, caldo verde, sopa de ervilha. Massas com molho de tomate, queijos e com molho de carne. Frango grelhado, gnocchi suíço, hambúrguer, polpetone, piadinas leves, antepastos italianos, pizzas e queijos em geral, com destaque para o emmenthal. Numa temperatura entre 9 e 12ºC.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Salton desvenda a deliciosa união de vinho e chocolate

Eu já fiz esse delicioso curso e vou fazer novamente nesta edição de 04 de abril de 2009 - 10:00.
Curso de degustação que mosta como como harmonizar duas das principais delícias da gastronomia, ampliando as opções para deixar a Páscoa ainda mais gostosa.
A deliciosa mistura de dois sucessos da gastronomia poderá ser conferida no próximo dia 4 de abril, quando a Salton realiza o curso Vinho & Chocolate. Comandada pelo sommelier Vinícius Santiago, a atividade terá início às 10h, na sede da vinícola, em Tuiuty (Bento Gonçalves), e irá desvendar os segredos que deixam a união desses elementos ainda mais saborosa, ampliando as opções de sabores nesta Páscoa.
Ao contrário do que muitos possam imaginar, vinho e chocolate sempre combinaram, assegura o sommelier. “O que precisa ser observado é que nem todo chocolate combina com todo vinho”, afirma. Sendo assim, Santiago irá ensinar a fazer harmonizações perfeitas, que valorizem os dois paladares.

Perini Nature - Novo Lote


Espumante premium de edição limitada elaborado com uvas tradicionais ( Chardonnay e Pinot Noir ), tem novo lote liberado. Com tonalidade dourada, apresenta finas e intensas borbulhas que caracterizam perlage cremoso e persistente. Aromas que lembram nozes. Ao paladar, encontra perfeita harmonia entre os baixos teores de açúcar ( até 2g/L) e a acidez delicada e refrescante.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Casa Valduga e Encruzilhada do Sul - uma história de sucesso

Em 1998 João Valduga, um dos três irmãos proprietários da Casa Valduga, decidiu investir em Encruzilhada do Sul ao dar-se conta de que não tinha mais espaço para crescer na Serra Gaúcha, onde eles mantêm 36 hectares. Dois anos depois iniciou o plantio. Hoje, em três propriedades, são 156 hectares de parreirais, uma área gigantesca para os padrões da cultura. Além de atender o mercado interno, a Casa Valduga exporta para vários países. A produção anual de uvas varia é próxima dos 1.600 toneladas e emprega no município de Encruzilhada 85 funcionários.
João declara: " O que impressiona é o alto grau de açúcar, as uvas daqui são mais doces que as da Serra.
Fonte: Clipping A Granja.

terça-feira, 24 de março de 2009

Da'divas Rosé 2008


Muito estruturado, potente e encorpado. Elaborado com as uvas de Encruzilhada do Sul, Merlot, Touriga Nacional, Tempranillo e Pinot Noir. É um vinho jovial e ao mesmo tempo encorpado. Apresenta notas aromaticas de flores e frutas como a pitanga e a maçã. Ideal para acompanhar pratos a base de peixe com estrutura de temperos mediana ou para um happy hour descontraído.
Acidez refrescante.
Taninos presentes acredito que pela touriga e tempranillo, que colaboram para tornar o vinho bastante gastronômico.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Casa Valduga Arte Brut - Best Buy Adega

Casa Valduga Espumante Arte Brut é o primeiro lugar entre os espumantes nacionais (melhor custo-benefício - relação entre pontuação e preço) da coluna Cave da Revista Adega...
Fonte: Casa Valduga pelo repasse do site www.jaciarabarros.com.br

Brasileiros em Praga

Roman Vanek é o nome do cara que leva os vinhos brasileiros para a República Tcheca e em diversos países da Europa. Com o apoio do Wines from Brazil, Roman organizou um evento com o chef Alex Atala e a elite de Praga para degustar vinhos de classe com a comida brasileira... Adivinha? Espumante Blush da Casa Valduga, Boscato Gran Reserva Cabernet Sauvignon, Fortaleza do Seival Pinot Noir, Lídio Carraro Grande Vindima Merlot, Salton Desejo e Don Laurindo Gran Reserva - Fizeram muito sucesso e harmonizaram de forma elegante e classuda!
Fonte: Casa Valduga pelo repasse do site do Didu Russo...

Estava em oferta....


Cavalleri Espumante Moscatel Rosé - últimas garrafas da safra 2008 - de coloração cereja brilhante e chamativa é uma delícia docinha e refrescante, ideal para acompanhar pratos a base de coberturas , geléias de frutas vermelhas e chocolates.

Luzes de Outono no Vale dos Vinhedos...

Vai ver é por esse motivo que os vinhos do Vale são instigantes....

Tem uma mão misteriosa iluminando...

Um por-do-sol no Vale dos Vinhedos no Outono

É sempre bom passear pelo Vale...
Para quem ama o Outono, as pequnas dádivas do horizonte no caminho do vinho.

Vinho e Câncer - com quem está a verdade?



Existem dezenas de pesquisas científicas publicadas sobre esse assunto e elas são conflitantes. Recentemente a imprensa do mundo todo repercutiu a entrevista do presidente do Institut National du Cancer (INCa) da França, Dr. Dominique Maraninchi, a um repórter francês. A ele são atribuídas afirmações como: “o consumo de álcool, especialmente vinho, deve ser desencorajado para todas as pessoas”; “pequenas quantidades de álcool são mais prejudiciais para a saúde”; “não existe uma dose de álcool definida como segura para saúde”. Afirmações como essas ditas por pessoa que ocupa função tão relevante no sistema de saúde de um país desenvolvido é impactante. Entrevista para imprensa leiga tem uma grande exposição, mas não sofre os processos usuais de validação científica. O INCa da França produziu recentemente um documento oficial de 60 páginas intitulado Alcool et risque de cancers. Nesse documento não há nenhuma dessas frases. Nele consta que a incidência de alguns tipos de cânceres tem relação direta com a quantidade de álcool ingerida e não foi encontrada diferença significativa entre as bebidas. Refere ainda que por isso o consumo de bebidas alcoólicas deve ser desencorajado e também por não existirem estudos consistentes que comprovem a redução do risco de doenças cardiovasculares pelo uso de álcool. Utiliza como referência para essa afirmação umestudo publicado em 1996. As centenas de estudos com alto nível de evidência científica produzidas desde então e que demonstram a proteção cardiovascular pelo álcool e em especial pelo vinho foram desconsiderados. Também na bibliografia desse documento não constam dezenas de estudos que encontraram efeito protetor do vinho em relação às neoplasias. Essas são as principais críticas que se fazem a esse documento.

Muitos cientistas que têm como área de interesse os efeitos do álcool na saúde se manifestaram sobre esta entrevista no mundo todo. Para citar alguns: Dr. Arthur Klatsky, Dr. Eric Rimm, Dr. Curtis Ellison, Dr. Michael S. Lauer, Drª. Susan M. Gapstur, Dr. Roger Corder, Dr. Luc Djoussé e Dr. Yuqing Zhang. De uma maneira geral todos eles dizem que esta questão, ao contrário de outras, não está clara e necessita de mais estudos. Acham que não é correto tirar conclusões e dar orientações baseadas em apenas um estudo. Poucos dias após a entrevista do Dr. Dominique Maraninchi foi publicado no Journal of the National Cancer Institute um dos mais importantes estudos feitos sobre esse assunto. A pesquisa coordenada pela Drª Naomi E. Allen da Unidade de Epidemiologia do Câncer da Universidade de Oxford avaliou 1.280.296 mulheres de meia idade do Reino Unido. Ela constatou que com uma ingesta média de 10 gramas por dia de álcool (o equivalente a 100 ml de vinho a 12,5% de álcool) havia uma incidência significativamente aumentada de câncer de laringe, boca, garganta, fígado, esôfago, mama e cólon e significativamente diminuída de câncer de rins, linfoma não- Hodgkin e de tireóide. Mas quando se analisou separadamente as mulheres que bebiam preferentemente vinho o que encontrou foi que para os cânceres de laringe, boca, garganta, fígado e esôfago houve apenas uma tendência, sem significância estatística. Já para o câncer de cólon houve uma tendência a proteção, mas também sem significância estatística.

Este estudo foi reconhecido pela comunidade científica como de grande valor, principalmente pelo tamanho da população estudada. Mas não ficou livre de críticas. Os principais pontos levantados são por ter sido feito apenas com mulheres; ser regional; ter considerado a média semanal de consumo de álcool. O padrão de consumo de álcool parece ser importante. Consumir 70 gramas de álcool em um único dia da semana deve ser diferente do que consumir 10 gramas diariamente. Os dados foram obtidos por entrevista e há uma tendência das pessoas informarem um consumo menor que o real. Não foram corrigidos os fatores de confusão. Por exemplo: o câncer de garganta só foi aumentado para as mulheres que também fumavam. Afinal é o álcool ou o fumo o Será publicado nos próximos dias um estudo feito na França(!), pelo Centro de Medicina Preventiva de Nancy – o COLOR (COhorte LORraine) Study. Nesse trabalho 98.063 pessoas (homens e mulheres) de idade entre 45 e 60 anos foram observados por 21 a 28 anos. Os dados foram analisados por um modelo de regressão logística e corrigidos para 12 fatores de confusão. A saber: idade, instrução, pressão arterial, colesterolemia, glicemia, hábito de fumar, índice de massa corpórea, atividade física, consumo de refrigerante, consumo de água, consumo de vinho e consumo de outras bebidas de álcool.

A conclusão a que chegaram é de que as pessoas que tinham preferência por vinho apresentavam um baixo risco de morte prematura por todas as causas, especialmente por câncer digestivo. Alguns dos componentes do vinho (resveratrol, quercitina, procianidina, etc.) têm mostrado um importante efeito anticancerígeno em pesquisas de laboratório. Há a expectativa de que esses efeitos ocorram in vivo. Vinho e câncer – com quem está a verdade? Aqui foram apresentados apenas alguns exemplos de estudos conflitantes recentemente realizados. Essa é definitivamente uma questão em aberto. Ainda serão necessários algum tempo e muitas pesquisas para termos a resposta clara e definitiva. Esse tipo de investigação é muito difícil porque envolve muitas variáveis e fatores de confusão. Fatores estes que podem ser ambientais e pessoais. A constituição gênica é única para cada indivíduo. Muito pouco, quase nada, sabemos da modulação gênica de todos os constituintes do vinho. É muito provável que pessoas diferentes respondam diferentemente à presença de uma mesma substância.

Ainda temos muito que aprender. Nesse assunto, tirar conclusões definitivas e dar orientações baseadas em apenas um estudo é no mínimo uma insensatez. Vinho, bebido de maneira responsável, não é medicamento. Tão pouco veneno. Ele é muito adequando para valorizar uma comida, uma conversa, uma companhia, um momento... E por isso ele é saudável, mesmo sem ser remédio.

Grata ao dr. Jairo Monson, pelo envio de texto especial.
Aos interessados nos trabalhos citados nesse artigo, solicitar.



Vinho e Radicais Livres

Os polifenóis são metabólitos encontrados naturalmente nas plantas, sendo que alguns deles apresentam benefícios à saúde humana. As proantocianidinas, ou complexos oligoméricos de proantocianidinas – OPC – são um exemplo de polifenol farmacologicamente ativo. As proantocianidinas são encontradas nas cascas de árvores, cascas e peles de frutas, sementes e folhas. Embora as proantocianidinas sejam abundantes na natureza, são encontradas em partes das plantas que normalmente são removidas durante seu preparo.

As uvas são relativamente mais ricas em polifenóis que as outras frutas, e suas sementes são uma importante fonte de proantocianidinas. Durante o processo de produção do vinho, principalmente o tinto, as proantocianidinas da uvas passam para a bebida. Desta maneira, o vinho possui, além dos compostos fenólicos provenientes diretamente das uvas, outros polifenóis originados durante a fermentação como resultado da evolução dos provenientes das uvas e aqueles extraídos da madeira, no caso de envelhecimento em barris de carvalho.

As proantocinidinas foram inicialmente estudadas por sua poderosa ação contra os radicais livres, estes frequentemente associados a doenças crônicas degenerativas como as cardio-vasculares, artrite e câncer. Além da ação antioxidante, as proantocianidinas do vinho possuem propriedades antiinflamatórias, anti-virais, anti-cáries, anti-carcinogênicas, anti-histamínicas, contra radiações ionizantes, de proteção cardio-vascular (possuem efeito vasodilatatório, inibem a agregação plaquetária e a fragilidade capilar), inibem a síndrome pré-menstrual e disfunções do sistema nervoso central.

Assim sendo, além de indescritíveis aromas e sabores, o vinho pode conter importantes quantidades de polifenóis que podem beneficiar o organismo do consumidor moderado. Saúde!

Cabernet Sauvignon Selezione GioBatta Safra 2005: 1390 mg/L de OPC.

(Literatura consultada a disposição mediante solicitação.)

Espumante Elegance da Peterlongo é premiado na França

Recém saído das caves subterrâneas para as taças dos mais refinados consumidores, o Champenoise Elegance da Peterlongo vem conquistando reconhecimento no cenário internacional. A bebida foi premiada com a medalhas de prata durante o Chardonnay duMonde 2009, realizado na França, de 11 a 14 de março. O concurso, um dos mais famosos internacionalmente, reuniu 923 amostras de vinhos de 37 países que foram avaliadas por 300 degustadores.
Lançamento da Peterlongo, a linha Elegance resulta do método champenoise, técnica francesa artesanal que consiste na fermentação e amadurecimento dentro da própria garrafa por um período de 14 meses. Possui aromas aromas complexos com notas de frutas maduras e sabor agradável, que revela suas propriedades robustas e, ao mesmo tempo, harmônicas. Veja mais sobre o produto premiado:
Elegance conjuga sofisticação e tradição histórica
O resgate da tradição contida em uma história centenária e de pioneirismo, compilado para os mais exigentes paladares, sob um nome que reflete o apelo de requinte e sofisticação de seu conteúdo. Esse é o cartão de visitas do Elegance, novidade que incrementa a linha fina de bebidas da marca, reconhecida pela fabricação do primeiro champagne no país.
Sua elaboração, a partir de cortes nobres das variedades Chardonnay e Pinot Noir, garante a presença de aromas complexos com notas de frutas maduras e sabor agradável, que revela suas propriedades robustas e, ao mesmo tempo, harmônicas. Cada garrafa traz uma bebida preciosa, resultado do método champenoise, técnica francesa artesanal. Das caves subterrâneas da Peterlongo para as taças dos consumidores mais refinados, a linha Elegance conjuga o charme de uma ligação entre passado e presente que significa dose extra de prazer em cada borbulha.

Informações técnicas:
Graduação alcoólica: 12,5% vol.
Temperatura de serviço: 6 a 8 ºC
Embalagem: 750ml
Descrição: elaborado pela assemblage de vinhos Chardonnay e Pinot Noir
Degustação: coloração dourada, com perlage fino e persistente. Seus aromas são expressivos e remetem a frutas maduras. Franco em boca, tem final harmonioso.
Elegance_1.jpg

Para conhecer a Peterlongo
A Peterlongo atua no segmento vinícola desde 1913, ostentando o título de primeiro Champagne do Brasil. A empresa é ponto turístico na região por ser a maior construção em pedra basalto da América Latina, tendo a primeira cave subterrânea do Brasil – local onde foi elaborado o primeiro champagne natural do país. No rol de atrações também figura o Roteiro do Champagne, projeto que resgata a história da elaboração da bebida no Brasil, protagonizada pela família Peterlongo há 95 anos.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Casa Valduga Identidade Arinarnoa na Decanter

“I recommend”: Arinarnoa da Casa Valduga é indicação da semana na Decanter

Toda semana o time de editores e repórteres da revista Decanter, considerada uma das melhores publicações de vinho do mundo, recomenda um vinho interessante. Desta vez, a jornalista inglesa Tina Margaret Gellie escolheu o brasileiríssimo Casa Valduga Arinarnoa da linha Identidade, que traz variedades “exóticas” e ainda pouco conhecidas da maioria dos consumidores.
“Na semana que passei no Brasil, no sul do estado do Rio Grande do Sul, foi um verdadeiro eye-opener em termos de diversidade varietal. Nada mais surpreendeu do que três Identidade de uvas Marselan, Ancelotta e Arinarnoa. Os dois primeiros eu já havia degustado antes - e estão a aumentar na popularidade crescente do vinho neste país -, mas este último, um cruzamento entre Merlot e Petit Verdot, é um vinho que eu nunca encontrei, exclusivo da Valduga”.
Na publicação, a jornalista ainda descreve o vinho: “com aroma de frutas vermelhas como cereja e pimenta branca equilibrado pela firme acidez e taninos macios. O álcool é um toque quente em 14%, mas que faria um grande jogo com um churrasco de porco grelhado”. Confira a íntegra em
http://www.decanter.com/specials/277380.html?=1
Elaborados com uvas da colheita de 2006 de parreirais próprios localizados em Serra do Sudeste (RS), os vinhos Identidade trazem rótulos diferenciados que podem ser personalizados com o transfer da digital de quem compra o vinho, ou com mensagens e notas de degustação.

Eu havia comentado sobre os vinhos da Linha Identidade, degustei e postei avaliação na Enoteca, vou voltar a degustar - são aqueles vinhos para ter na adega e experimentar de tempos em tempos para comprovar a evolução. São show de bola!


quarta-feira, 18 de março de 2009

A temperatura ideal para os vinhos e espumantes

O assunto é polêmico e recheado de mitos.

Nossa país é quente, com alguns poucos meses de inverno e o mito de servir o vinho tinto à temperatura ambiente é de rir.... rs - simplesmente não é viável.

Vamos encontrar a temperatura ideal para deliciarmos as maravilhas dos vinhos.

  • Tintos de guarda entre 18º e 20ºC;
  • Tintos encorpados, entre 16° e 18°C - muito quentes aparecerá mais os taninos e mais frios o vinho perderá aromas;
  • Vinhos tintos mais aromáticos ou jovens podem ser servidos resfriados entre 12ºC e 14ºC;
  • Vinho do porto entre 14º e 17ºC dependendo da complexidade;
  • Vinhos brancos simples e rosados em geral entre 6º e 8ºC;
  • Brancos encorpados e espumantes entre 8º e 12ºC;
  • Vinhos de sobremesa ou licorosos entre 10º e 13ºC;
Hoje em dia os produtores divulgam na própria garrafa a temperatura ideal.
Vale o bom senso, vinhos mais estruturados servir a uma temperatura um pouco mais elevada e vinhos descompromissados servir mais resfriado.

Descomplicando o uso de taças

Degustar é prazeroso e não uma tarefa complicada como pregam alguns "entendidos". Para degustar um vinho é necessário utilizar taças adequadas ao tipo de vinho. Escolha taças de cristal ou vidro fino, pois melhoram a sensação gustativa do vinho.
Quanto menor a espessura do vidro, maior a taxa de variação da troca de temperatura entre o vinho e a taça (em outras palavras, o vinho esquenta mais rápido).
É importante que a haste da da taça seja longa, esta ajuda a evitar o aquecimento do vinho.
Taças de vinho branco, são menores que as de vinho tinto. Isso porque vinhos brancos devem ser servidos sempre gelados, e a taça menor, implica uma reposição constante do vinho branco que deverá permanecer em um balde com gelo.
Taças de espumante (flute) têm diâmetro pequeno e são compridas. Esse design alongado permite manter o perlage (as bolinhas) do espumante por mais tempo.
Como regra geral necessitamos de apenas 4 tipos de taças em uma refeição:
Água, Champagne, vinho tinto e vinho branco.... e uma menor para vinhos doces ou do porto (por garantia).

taça de água

taça de vinho branco


taça de vinho tinto


taça de espumante


No dia-a-dia não consumimos todos os tipos de vinhos. Use a taça de água e a taça do tipo de vinho que irá servir. Em degustações oficiais usa-se a taça modelo ISO.

Suco de Uva

Sou como posso dizer, consumidora de vinhos - porém tem dias em que um suco de uva é a opção para o o corpo e a mente que necessitam de algo mais fácil e obviamente saudável. A poucos minutos fiz um lanche e tive uma deliciosa surpresa, digamos não surpresa mas constatação, pois o suco tem se aprimorado a cada safra. O meu parceiro de hoje não foi vinho e sim copos deliciosos de Suco de Uva da Casa de Madeira na safra 2009 - suco 100% integral e sem adição de açúcar, cremoso, intenso, cor viva.

Expovinis Brasil 2009

**Com mais de 250 empresas do Brasil e exterior, Expovinis Brasil 2009 concretiza bom momento do vinho no País

Além de contar com a participação das principais vinícolas nacionais, evento confirma importantes presenças internacionais como o Pavilhão Francês organizado pela Embaixada da França que vem com uma delegação de 28 empresas de regiões como Bordeaux, Bourgogne e Champagne.

Apesar da crise mundial, o setor vitivinícola continua em expansão no Brasil. Os rótulos importados estão entre os preferidos, mas a produção de vinhos e espumantes nacionais vem apresentando bons resultados beneficiada pela melhoria da qualidade, reconhecida em concursos internacionais e pela alta do dólar.

Além de promover investimentos no mercado nacional, fomentar a exportação, importação e geração de renda e empregos, o Expovinis Brasil – maior encontro de winebusiness da América Latina – se tornou foco estratégico de grandes players deste setor, criando efetivas oportunidades de novos negócios aos seus expositores, apresentando aos visitantes as principais novidades do setor.

Promovida pela Exponor Brasil, uma das principais empresas organizadoras de eventos do País, a 13ª edição do Expovinis Brasil ocorre pelo segundo ano consecutivo no Transamerica Expo Center entre os dias 05 e 07 de maio de 2009.

Com participações internacionais cada vez mais expressivas, o evento recebe a participação francesa organizada pela Embaixada da França que traz uma delegação de 28 empresas de regiões como Bordeaux, Bourgogne e Champagne.

Além da França, o Expovinis Brasil atraiu ainda o interesse de importantes investidores estrangeiros como os grupos de vinícolas da Alemanha (Weinexportkontor Baden Wurttemberg), que participa pela primeira vez do evento, da Espanha (região de Castilla La Mancha) e dos EUA (representados pela A & M International Wine & Spirits) ao lado dos já tradicionais grupos Pro Mendoza (Argentina) e Vins de Provence (França), e de produtores vindos da Itália, Portugal e África do Sul.

Este ano o Expovinis Brasil recebe também uma das maiores empresas mundiais do setor – a chilena Concha y Toro – que pela primeira vez prestigiará o evento participando como expositora direta.

“A cada edição o Expovinis Brasil se firma não só como o elo entre produtores e seus canais de distribuição, mas também como o principal precursor de importantes negociações com países internacionais, ressalta Domingos Meirelles, diretor geral da Exponor Brasil.

Com um dos maiores stands do evento, o IBRAVIN - Instituto Brasileiro do Vinho - reúne produtores brasileiros no Expovinis Brasil para mostrar a força do trabalho que vem desenvolvendo e seus bons vinhos. Em paralelo estarão o Acavitis - Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude - Sebrae SC e alguns grandes nomes do vinho nacional como Miolo, Salton, Lídio Carraro e Casa Valduga, entre outros grupos menores que vêm ganhando notoriedade a cada edição.

O evento conta com mais de 250 vinícolas confirmadas, incluindo também importadoras consagradas como Cantu, Costazzurra, Decanter, Interfood, KMM Vinhos, Magna Import, Malbec, Vinea Store e Zahil, entre outras.

E, repetindo a fórmula de sucesso das últimas edições, o público poderá ainda conhecer as principais novidades e lançamentos apresentados pela Brasil Cachaça e Epicure, feiras dedicadas a mais brasileira das bebidas e ao charuto e presentes finos, respectivamente, que ocorrem paralelamente ao Expovinis Brasil.

O Expovinis Brasil 2008 recebeu mais de 15.000 pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer rótulos dos quatro cantos do mundo, apresentados por mais de 260 expositores.

Os interessados podem obter mais informações no endereço www.expovinisbrasil.com.br. No site o visitante também pode realizar a pré-inscrição e saber mais sobre as degustações e outras atividades paralelas disponíveis.

Expovinis Brasil 2009: Salão Internacional do Vinho, de 05 a 07 de maio de 2009, no Transamerica Expo Center – Santo Amaro – São Paulo. Informações e credenciamento visitantes: www.expovinisbrasil.com.br | e-mail expovinisbrasil@exponor.com.br ou na Exponor Brasil tel. (11) 3141.9444. Novidade: Aqueles que efetuarem o credenciamento antecipado pelo site concorrerão a uma Adega climatizada .

Das 14h às 19h para profissionais do setor. Das 19h às 22h para profissionais e consumidor final. O primeiro dia de evento será reservado exclusivamente para profissionais do setor.

Ingressos (Consumidor Final): R$ 40,00 incluindo taça para degustação ou R$ 30,00 sem taça. Estudantes de Hotelaria, Nutrição, Gastronomia, Enologia e Turismo pagam R$ 15,00 não inclui taça (necessário apresentar identidade e comprovante do curso que não seja carteirinha de estudante).

Entrada franca para profissionais do setor (necessário apresentar identidade ou CPF e comprovante profissional). Não é permitida a entrada de menores de 18 anos. Necessário apresentar carteira de identidade.


**Estou procurando um grupo do sul, mais especificamente de BentoCity, para ir - participar - conhecer - visitar ... alguém que vá e seja companhia porque ir sozinha é no mínimo estranho - rs... **

Salton Talento apreciado no Velho Mundo

A qualidade dos vinhos da Salton foi destaque no Velho Mundo durante evento promovido pela prefeitura de Cartaxo (Portugal), no mês de fevereiro. Convidados para participar de um ciclo de palestras sobre Enoturismo no Brasil promovido pela Associação Municipal dos Produtores de Vinho, os enófilos Joice Lovandoski e Reginaldo Schiavini levaram na bagagem alguns dos principais rótulos brasileiros para apresentação. Na degustação realizada no Museu do Vinho, o Salton Talento 2005 foi eleito o melhor vinho pelos especialistas. Reconhecida como a Capital do Vinho em Portugal, assim como Bento Gonçalves no Brasil, Cartaxo enviou uma carta de intenção de “germinação” com a cidade Gaúcha, para a troca de informações e experiências.
Um Talento de Vinho!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Doce + Doce = hummm...

Harmonização descomplicada

Doce + doce:
uma sobremesa pede um vinho docinho. Um musse de chocolate é mais untuoso e apresenta acidez, nesse caso o vinho além de ser doce deverá apresentar acidez. Geralmente é indicado que a doçura do vinho seja maior que a doçura da sobremesa. Como exemplos podem ser os tipo "porto", late harvest, tipo "asti" e espumantes demi-sec.
São parceiros para Páscoa os moscatéis Dom Cândido e Casa Valduga, o Salton Demi-sec, o Aurora Colheita Tardia, o Miolo Late Harvest, o Don Laurindo Licoroso entre outras preciosidades.

Compartilhe comigo suas harmonizações no mundo dos docinhos...

quinta-feira, 12 de março de 2009

Da'divas Chardonnay by Vinícola Lídio Carraro

"São vinhos especiais, verdadeiras dádivas,
de caráter elegante e sedutor".


O Da’divas Chardonnay é um vinho espetacular, que nasceu praticamente esgotado. Num lote de 10.500 garrafas, 9.500 já foram comercializadas para um clube de vinhos de São Paulo, que escolheu a bebida ainda quando estava nos tanques. Por isso, ele será uma oportunidade para poucos.
13,3% - Amarelo palha com reflexos dourados, aromas elegantes de frutas tropicais como abacaxi, melão, pêra. Equilibrado, refrescante e persistente. safra 2008.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Salton Desejo 2006

Nova Safra = 2006
Apresenta coloração roxo violáceo intenso e profundo, quase negro, e aromas complexos de baunilha, coco, tabaco, defumado, mentol, eucaliptol e pimentas secas. O paladar é elegante, com toque macio, cremoso e concentrado, com sabor prolongado e retrogosto de frutas roxas. Taninos Maduros.
Curiosidades técnicas: Amadurecidos durante 12 meses em barricas de carvalho, com uma particularidade: 50% do vinho estagia em bordalesas de carvalho francesas meio tostadas e os outros 50% em bordalesas de carvalho norte-americanas meio tostadas e novas. Após outros 12 meses na garrafa.
Calma!!!! que já coloco a minha avaliação....

Selo Fiscal....

Nem que eu quisesse eu poderia ignorar tal assunto - rs

Repassando a polêmica...
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Um vinho burocrático I
Por Luis Henrique Zanini*

O enólogo da Vallontano critica a proposta de criação de um selo fiscal nos vinhos a pretexto combater o contrabando e a sonegação

Não sei se você que está lendo este texto, produtor de vinho, jornalista ou simpatizante, sabe que algumas medidas estão sendo pleiteadas junto ao governo federal para a adoção de mais um controle sobre os vinhos. Se a medida for adotada, sem uma ampla discussão, estaremos dando um grande passo para afastarmos o nosso consumidor e prejudicar a imagem do vinho brasileiro diante dos próprios brasileiros. Como produzir e vender vinhos num país, onde, em vez de andarmos para frente, corremos para trás? Mais uma vez gastaremos tempo e dinheiro com medidas, que, embora bem intencionadas, pouco contribuirão para sanar a problemática do setor vitivinícola. Em vez de nos preocuparmos com o baixo consumo do nosso produto, motivado pelo desconhecimento de sua qualidade e com a extorsiva carga tributária, nos socorremos mais uma vez no governo, pedindo que resolva (ou que crie) mais um problema: o Selo Fiscal. Não seria melhor nos unirmos para pedir ao governo que suspenda o IPI do vinho como fez para os automóveis? Isso seria prático e rápido.

A adoção do selo para o vinho diminuirá de fato a sonegação, o contrabando e a falsificaço? São perguntas que devemos nos fazer antes de instituir mais esse elemento em nossas vidas de produtores. As pequenas vinícolas não podem mais pagar o preço por um mecanismo criado sem uma prévia avaliação dos impactos futuros nas pequenas organizações e em toda cadeia produtiva. Teremos mais um custo para nossos vinhos. Afinal, o selo será comprado, colado, catalogado, controlado, comunicado, etc... Além de rótulos, contra-rótulos, cápsulas, tags, selos de indicaçãoo geográfica, teremos que explicar para o consumidor mais o Selo Fiscal?

Mais uma vez estaremos afastando nosso apreciador, empurrando-o para o consumo fácil de uma cerveja. Vinho não é commodity, não pode levar na sua imagem o mesmo selo usado em cigarros e em destilados. O amante do vinho não pode tirar um lacre que insinue que o produto está no rol dos possíveis criminosos fiscais. Tantos são os esforços para o reconhecimento do vinho brasileiro e o que estamos tentando fazer? Contribuir para que o Brasil se torne o país do vinho mais burocrático do mundo? Quem vai sobreviver a isso?

Conversando com muitos produtores de vinhos, percebi que grande parte não aceita a idéia desse selo, pelos motivos supracitados. Deve existir uma maneira menos agressiva de resolver nossos problemas. Quando tudo estiver pronto e decidido, não adiantará reclamar. Temos que lutar dentro do nosso setor e divergir quando necessário. O que sinto é que a cada dia o vinho brasileiro vai perdendo espaço para ele mesmo, vai perdendo a sua essência, transitando mais no papel do que na boca dos brasileiros. Uma pena.


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Um vinho burocratico (parte II)
Por Luis Henrique Zanini*

Jamais poderia imaginar uma repercussao tao forte de um humilde texto, que despretensiosamente levantou uma "voz solo" na multidao. Para sintetizar em uma so expressao as centenas de manifestacoes recebidas sobre o assunto Selo Fiscal para os Vinhos, cito esta: O MAIOR RETROCESSO DA HISTORIA DA VITIVINICULTURA BRASILEIRA.

O vinho brasileiro segue em rota de colisao com ele proprio, tornando-se cada vez mais antipatico e burocratico aos olhos do consumidor. O mais estarrecedor disso tudo e que, como previsto, um significativo número de vinicolas e associacoes mostra-se contrario a ressurreicao deste tiranossauro. Sob a otica de um cidadao brasileiro, enologo e produtor que paga seus impostos e sobrevive do vinho junto com sua familia, coloco um imenso ponto de interrogacao sobre a decisao da Camara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados a respeito do assunto. Na Camara nao ha representacao de pequenos produtores de vinho e, assim, sua posicao nao pode ser considerada legitima e democratica. Sufocou-se o debate. Nao houve interesse em esclarecer as vinicolas e suas associacoes o real significado de se adotar o selo fiscal para os vinhos. O Selo sera a sentenca de morte para muitos que nao terao condicoes de conseguir e/ou manejar a selagem. Significara o desaparecimento do produtor artesanal e facilitara o dominio dos grandes mecanizados. (Se tiver estomago, leia o anexo contendo a instrucao normativa 504, de 2005, que regula a aplicacao do selo. E impossivel que alguem de sa consciencia queira isso para sua empresa!).

Uma democracia segmentada nao e democracia. Este pequeno grupo que hipoteticamente representa o setor nao pode viver no mundo das ideias e colocar goela abaixo imposicoes que nao fazem sentido para a realidade dos pequenos produtores de vinhos brasileiros. Em 2005, quando tambem alguns solicitavam a adocao do selo para os vinhos finos, a Uvibra que hoje luta pela aprovacao da medida, emitiu o seguinte parecer, constante na CP. CIRC. 10/05, de 11 de julho de 2005: "Sabe-se, por experiencia de quem utiliza ou ja utilizou o selo, mesmo em outros produtos, que o mesmo nao evita a fraude e nem a sonegacao. Tambem, a Argentina, que utilizava selos nos seus vinhos, mas ha 7 anos atras deixou de faze-lo, por verificar que essa obrigacao era mais um onus das empresas vinicolas, acarretando-lhes custos sem proporcionar o retorno esperado. Outrossim, esse pedido ao Governo, uma vez aceito, conduziria a uma quase impossibilidade de sua supressao no futuro, o que acontece, por exemplo, com os produtores de cachaca. Alem disso, o sistema de compra de selos junto a Receita nao e gratuito, e burocratico e bastante complicado." Um dos argumentos utilizados hoje para que o selo seja adotado e que a medida iria inviabilizar a importacao de vinhos argentinos e chilenos baratos pelos supermercados, uma vez que a selagem deveria ser feita na origem. Ocorre que JA EXISTEM NO CHILE E ARGENTINA EMPRESAS (AS MESMAS QUE CONSOLIDAM CARGAS, COMO DHL, HILLEBRAND, ETC) QUE PRESTAM O SERVICO DE COLOCAR OS SELOS ANTES DO EMBARQUE. Ou seja, a selagem vai dificultar a importacao de vinhos APENAS dos pequenos produtores europeus de vinhos de alta qualidade, alto preco e pequena producao.

Pela primeira vez na historia, caso o selo seja acatado pela Receita Federal, saberemos quem serao os responsaveis por liquidar com o que resta do mercado de vinhos brasileiros. O tiro saira pela culatra. Alguem enxerga isso?

Vivemos num pais onde o consumo do vinho nao ultrapassa os 2 litros per capita ha decadas. A solucao e tornar nosso vinho brasileiro mais atraente, acessivel e simpatico ao consumidor, reduzindo seus impostos e promovendo-o de forma inteligente. Em vez disso, estamos sobrevivendo de leiloes e procurando maneiras de resolver o problema das sangrias.

Por isso, convoco a todos os produtores, pequenos ou nao, que nao concordam com essa medida descabida, a unirem-se pela primeira vez na vida e fazer historia. Faremos um grande abaixo-assinado enderecado ao Ministro da Fazenda e a Secretaria da Receita Federal manifestando posicao contraria a adocao do selo e pedir uma maior discussao, com a participacao dos pequenos, antes que essa medida arbitraria seja tomada de maneira irreversivel (veja abaixo). Assim poderemos provar que a decisao da Camara Setorial nao e representativa, pois nos produtores abaixo-assinados somos contrarios a selagem, alem das seis Associacoes que se abstiveram e das duas que votaram contra durante a votacao na Camara Setorial.

TODOS os que tem o vinho como paixao ou ganha-pao tem o direito de entender melhor esse processo e se manifestar a respeito de tao importante assunto. Por fim, se os ideais de liberdade ainda ecoam em nossas almas, nao aceitaremos essas resolucoes. Afinal, esta no nosso sangue farroupilha "nao se entregar, assim no mas."

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Não é voo solo.... tem muito fundamento.

O Brasil, está agora, sendo olhado internacionalmente como um produtor de vinhos (de qualidade competitiva) e criar mais taxas é andar pra trás... Só em Bento Gonçalves numa única cooperativa tem mais de 1.500 famílias que vivem honestamente do cultivo de uvas...

Burocratizar não resolve problemas do setor e quem faz essas "leis" desconhece o campo.

Sempre digo se não dão valor ao que é nacional a solução é exportar!
É engraçado produzirmos coisas ótimas e não podermos consumir - prevalece a praxe da COLONIA/COLONIZADO.

Não é uma posição nacionalista - me poupem.... sou apaixonada pelo mundo de vinhos,e sou aberta a conhecer o real MUNDO GLOBALIZADO DO VINHO acreditando que todas as pessoas tem esse direito.

Vinho em doses moderadas é como um alimento que tem vitamina.

EXPLORAR O SETOR PQ ESTÁ CRESCENDO E BUSCANDO CONSTANTEMENTE QUALIDADE TEM OUTRO NOME: POLITICAGEM MEDIOCRE.


OBS 1.: Demorei pra divulgar, pois trabalho bastante, ao contrário dos burocratas.
OBS 2.: Li o texto do enólogo acima repassado, a uns 10 dias e somente hoje expresso e repasso ao blog....
OBS 3.: Vale um desabafo bobo... é como pedir ao contador quero utilizar e-NF - Fiscal: "Não Pode" pergunto por que? Ele: "por que não pode!" - quero imprimir em formulário contínuo: "Não pode pq tu está usando bloco e eu não autorizei imprimir em bloco e sim utilizar talão de notas escrito a mão" Interminável mês de notas escritas a mão em tempo de internet - ridículo para um comércio eletrônico...
OBS 4.: O ato democrático implica em distribuir os vinhos de forma democrática, ou seja, o vinho tem que ser acessível em qualquer lugar e não apenas em um único distribuidor.

terça-feira, 10 de março de 2009

Brasil no site da Jancis

Estou reproduzindo notícia/nota avaliativa divulgada no site da Jancis Robinson. Entre micos e micadas minhas para "compreender" textos e avaliações - rs.... de uma forma geral a avaliação foi boa, óbvio que não concordo com notas e textos descritivos de muitos produtos ....

Recado aos amigos do vinho que degustarem estes ----> terão a deliciosa surpresa de descobrirem que são mais do que o que foi "avaliado".

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meus comments em ....

Best Brazilian wines
9 Mar 2009 by Richard Hemming

The tasting notes below are a brief representative sample of the wide range of producers, varieties and styles that I tried on my recent trip (see Brazil - world player in wine?), listed in descending order of score.

Cave Geisse, Brut 1998 Brazil 17.5 Drink 2009-12
70% Chardonnay and 30% Pinot Noir. 10 years of lees ageing. Strong yeast, apple on the nose - but actually quite closed. On the palate, much more developed with a very broad length and just-popped toast on the finish. The subtle and fresh autolytic character is a real hallmark of quality, and the layers peel back in the mouth with wonderful gradualness.
Comments: este espumante é reliquia, cultivada - cuidado com muito amor e carinho - normalmente o que se encontra no mercado é o 2005 (que é muito bom).

Lidio Carraro, Singular Nebbiolo 2006 Brazil 17+ Drink 2009-19
Very pale and brick-hued. Cherry, tobacco, floral, violets. The tannin is high and proud, the fruit sophisticated and there is a perfume that persists across the whole palate. 14% (RH)
Comments: é o nebbiolo mais caro do planeta - vale o que custa - mas agradeceríamos se pudesse ser mais acessível - assim divulgaria com mais intensidade as coisas boas do BRASIL.

Dal Pizzol Merlot 1991 Brazil 17 Drink 2009
Broad nose: spices, cinnamon stick, farmyard, liquorice, blackcurrant. Lengthy and complex, high acidity with very dry fruit. Leather, hung meat, spice and cedarwood. Unknown alcohol but tastes about 12%. (RH)
Comments: Já degustei 1991 - 1995 - 1997 - 2000 e apóses..... todos sempre muito bons.

Casa Valduga, Gran Reserva Chardonnay 2008 Brazil 17 Drink 2009
Butter, tropical, pineapple, caramel. Dairy creaminess on the palate - lengthy finish. It's like tinned pears served with custard, nutmeg and toffee sauce. Totally tropical taste, then, but very good. Not shy but convincingly done and well balanced. 14% (RH)
Comments: meus amigos do mundo do vinho riram de mim quando eu falei das barricas de carvalho romeno pela qual parte do lote passou por do envelhecimento (pois é tido como um cavalho mais barato) - que feio fazer pré julgamento de um vinho pelo $$$ do carvalho.... Como branco de chardonnay do ano passado foi sem sombra de dúvidas o melhor do Brasil no estilo.

Miolo, Lote 43 2005 Brazil 16.5+ Drink 2009-14
Closed, medicine, eucalypt, dark fruit. Dry, moderate tannin, high acid, very strong blackcurrant. It is every bit an icon wine in the Parker mould of more is better: blockbusting and monstrous. Not sure it has the structure that supports ageing. 14% (RH)
Comments: o Lote 43 é o best buy de todas as gotas desde 1999 - 2002 - 2004 e o 2005 que vai sair dentro em breve tá fazendo minha saliva antenada...

Pizzato Egiodola 2005 Brazil 16.5+ Drink 2012-17
Meat, black plum and high tannins - very grippy and tough. The depth of focus of the rest of the wine matches it pound for pound, so it will be fascinating to see it evolve in the future. (Egiodola is a crossing of Fer Servadou with Abouriou.) 13% (RH)
Comments: huuuuuuuuuuuuuuummmm

Dom Candido Tannat 2005 Brazil 16.5 Drink 2009-13
Dark cake mix, spice, blackcurrant, leaf. Very fresh and ripe, but without artifice - furthermore it is unoaked and shows fine fruit complexity; tobacco and leather. Very balanced and integrated. 13% (RH)
Comments: pra quem não gosta de tannat e está a fim de mudar de opinião que tal tentar um ótimo tannat?? é esse!

Lidio Carraro Cabernet Sauvignon 2005 Brazil 16.5 Drink 2009-12
Blackcurrant, tobacco, anise. Good balance of ripe fruit and savoury length as well as expressive floral notes. 14.7% (RH)
Comments: é o que se espera de um CS especiarias totais expressadas neste....

Miolo, Merlot Terroir 2005 Brazil 16.5 Drink 2009
Very deep colour. Blackcurrant, mint leaf, chocolate. The tannin is light but with some texture, black fruit, leather and a very pleasant choc-mint finish. (RH)
Comments: avalia mas não avacalha! rs.... é oo MERLOT com tudo maiúsculo...

Pizzato, Concentus 2005 Brazil 16.5 Drink 2009
Tannat, Merlot and Cabernet Sauvignon blend. Vanilla, cream, cocoa, leather and with lengthy sawdust oak finish. Impressive, full bodied but also with a degree of elegance. 13% (RH)
Comments: é outro faz-me rir... (AmNa avalia mas não avacalha) é tudo de bom tem muita qualidade muito complexo e maduro.... degustei essa preciosidade por duas vezes... uma ainda quando era filhotinho e apresentado pelo falecido Ivo Pizzato e após lançamento comercial... evoluidíiiiiiiiiiiiiissimo.

Dal Pizzol Ancellotta 2004 Brazil 16 Drink 2009-11
Ancellotta is a variety from Emilia-Romagna, used for Lambrusco Rosso. Deep cassis, black cherry and aniseed. Quite heady and medicinal. Ripe and sweet-fruited with strong aromatic iodine finish. 12.5% (RH)
Comments: GASTRONOMICO e tudo mais... humpft! (AmNa)

Salton, Series Pinot Noir 2007 Brazil 15 Drink 2009
Sweet vanilla cream, like cheap perfume; sawdust oak. On the palate, the fruit is sweet and juicy like a raspberry coulis and the oak is totally un-integrated. 13% (RH)
Comments: avalia mas não avacalha! - Conheço o 2006 este 2007 ainda não degustei... se este 2007 mantiver o padrão do 2006 é tudo de bom..... dentro de alguns dias tirarei a prova!

Aurora, Brut White NV Brazil 14.5 Drink 2009
Riesling/Semillon blend, 10g/l residual sugar. Soapy, neutral, light. Soft fizz, tight apple, very simple. 11% (RH)
Comments: é o conde de foucauld que o avaliador teve vergonha de dizer... faz-me rir se o cidadão soubesse que o CONDE é o espumante com mais aceitação custoxbenefício do país.... a se soubesse olharia com outros olhos... mas deve ter olhado para a marca alguém deve ter dito que é baratinho.... dã raios...

Salton, Talento 2005 Brazil 15 Drink 2009
Cabernet Sauvignon, Merlot and Tannat blend with one year in French barriques. Sweet, pushy oak with sappy vanillin and workshop sawdust and black fruit. It's a highly processed style, flashy and swish like a sports car but not very soulful. 13% (RH)
Comments: avalia mas não avacalha! - esqueci de comentar que adoro esse vinho e todo o TALENTO contido nele - nota completamente injusta e inexplicavel... Dos assemblages do Genêro está no TOP e com louvor merecidissimo.

ViniBrasil, Rio Sul Espumante Rosé 2007 Brazil 14.5 Drink 2009
100% Syrah, Charmat method. Fresh, strawberry, floral. Very high acidity, and fruit character that cannot match it. Light and mundane. 12% (RH)
Comments: esse é o único que não degustei .... AINDA! Tinha me confundido... achando que tinha degustado todos.... na na na faltou esse! SUA SIMPLES MORTAL! hauhauhauah

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É UMA PENA QUE TEM QUE PAGAR PARA LER - hua hua
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Discordo da maioria das notas colocadas pelo grupo Jancis, pois sei que cada garrafa é uma sentença e pode ser que o que tenha sido avaliado não tenha sido o THE BEST CHEGADO LÁ, mas no meu humilde entendimento e conhecimento de causa (ou produtos no caso) o Brasil não é só um questionamento
Brazil - world player in wine? - o Brasil tá evoluíndo e merece ser olhado com mais carinho e não só como 'noooossa os caras não plantam só babanas eles se arriscam a fazer vinho?!'...
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estou repetiva a muitos anos.....
deixemos assim ... QUE NOS "DESCUBRAM" ATRAVÉS DOS OLHOS DE QUEM TEM MUUUUUUUUUITO CONHECIMENTO DO MUNDO DO VINHO ----
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NUMA EXPRESSÃO BEM GAUCHESCA BAH QUE TAL ESSE GRUPO VIR AO BRASIL E FAZER A AVALIAÇÃO "IN LOCO".... Tenho convicção de que as notas seriam BEEEEEEEEEM diferentes!

CAVE GEISSE BRUT É CONSIDERADO O MELHOR ESPUMANTE DA AMÉRICA DO SUL NO VINALIES 2009, FRANÇA

Um dos mais importantes concursos de vinhos do mundo, o francês VINALIES INTERNATIONALES 2009, acaba de premiar um único espumante na América do Sul com medalha de ouro: o Cave Geisse Brut, produzido pela Vinícola Cave de Amadeu/Geisse, na região de Vinhos de Montanha de Pinto Bandeira, município de Bento Gonçalves, RS.

Foram apenas nove (9) medalhas de ouro para o continente sulamericano, sendo o Cave Geisse o único espumante da região a obter a distinção, acima de 86 pontos. As outras oito (8) medalhas de ouro da América do Sul ficaram com o Chile, com mérito para o enólogo Mario Geisse, o mais premiado da região, que também recebeu três (3) medalhas de ouro para os vinhos da Casa Silva, vinícola em que atua como diretor técnico.

Cabe ressaltar que, de todos os países participantes, apenas o Brasil (1), Espanha (1 ), França (37), Itália (1 ) e Canadá (1) obtiveram medalha de ouro com seus espumantes.

O Vinalies 2009, organizado pela União dos Enólogos da Franca, teve a participação de 120 degustadores internacionais e contou com 3048 amostras de 41 países participantes. É um dos poucos concursos no mundo patrocinado por três grandes Instituições: OIV (organização internacional de vinhos) - UIOE (união internacional de enólogos) - VINOFED (federação mundial dos grandes concursos).

PARABÉNS CAVE GEISSE.....


sexta-feira, 6 de março de 2009

Gewurztraminer....

Eu gosto de Vinhos com essa uva, pois são exóticos com notas florais, jasmim, erva doce... uma nostagia ao tempo de infância num corpo de adulto.... Delicias do verão (que está partindo...)... Por enquanto vou curtindo os meus preferidos:
- Casa Valduga Gewurztraminer;
- Dal Pizzol Gewurztraminer (eu tenho a ultima garrafa .... mas a safra não tem mais nas lojas);
- Aurora Gewurztraminer.

terça-feira, 3 de março de 2009

Queijos e mais queijos....

Suaves - Gouda, Minas, Petit-Suisse, Cobocó, Serra da Estrela, Muzzarella, Itálico, Estepe, Savent-Paulin, Edan e os cremosos tipo Catupiry (que foi o primeiro deles), os requeijões de copo e os mais sólidos, mais compactos.

Médios - Gruyère, Emmenthal, Prato, Suíço, Serro, Caccia-Cavallo, Camembert, Dola, os fundidos, Cheddar e Brie, Chevre, Tête-de-Moine.

Fortes - Provolone, Port-Salut, Parmesão, Pecorino, Gorgonzola, Queijo do Reino, Parmesão, Roquefort, Taleggio, Valençay, Tilsit, Tilsit com Kümmel (cominho), Limburgo, Pont'-l'-Evêque, Vieux Coantal, Sardo e os chamados de bola ou de cuia.

Queijo e Vinhos uma história sem fim....
Para quem quiser colaborar, complementar, participar suas dicas....
Abraços

Queijo Roquefort

Queijo de sabor forte e picante com textura cremosa, queijo azul, originalmente fabricado com leite de ovelha. Apresenta-se sob a forma de cilindros de dimensões médias, com uma casca natural. Esses cilindros são maturados por 3 meses em cavernas calcárias úmidas.

Queijo Provolone

Queijo de massa dura prensada, em fios, apresentado sob diversas formas e dimensões. Sua casca amarelo-dourada contém a marca das cordas que serviram para suspendê-lo. O queijo é liso e de um branco cremoso; fresco, tem sabor mais para suave, mas torna-se picante ao envelhecer. No Brasil é geralmente vendido defumado. Vinho tinto encorpado.

Queijo Port-salut

Originalmente fabricado pelos monges da abadia de Port-du-Salut. Sabor acentuado e um dos mais picantes, macio mas ligeiramente consistente. Mais amarelo e coberto com uma casca alaranjada, considerado pelos experts como um dos melhores queijos. Vinho tinto seco encorpado.

Queijo Parmesão

Queijo firme de massa cozida prensada, em forma de cilindro grande. Sua maturação pode levar de 2 a 3 anos ou mais. A textura é granulosa e o aroma delicado. Os queijos mais velhos e duros são bons para ralar, enquanto o parmesão mais novo é um excelente queijo de mesa. Por possuir um sabor forte e peculiar pode alterar o sabor do vinho, tornando-o amargo.

Queijo Gruyère

Queijo dos Alpes suíços, de massa cozida prensada, lisa e em forma de roda grande, amarela clara, firme mais elástica. Sua crosta exibe rugas, conhecidas como becs, que parecem meio vermelhas por causa do crescimento de microorganismo (nada que impeça de servi-lo com a casca). Tem sabor suave bastante adocicado de avelã. Sirva com vinho tinto seco, leve ou branco seco.

Queijo Gorgonzola

Queijo de sabor forte, picante, pertence a família dos queijos azuis, nasceu na Itália e leva a fama de ser o queijo mais antigo do mundo (há registros de sua fabricação em 879 a.C.). De forma cilíndrica, pesa cerca de 3 kg e apresenta veias (fungos) azul-esverdeadas. De massa cremosa e macia, um pouco pastosa e quebradiça. Sirva com vinho tinto seco encorpado.

Queijo Emmenthal

Queijo suíço de massa cozida prensada e flexível. Apresenta-se sob a forma de enormes rodas de 40 a 130 kg, tem buracos ou 'olhos' do tamanho de azeitonas. É um queijo gorduroso de sabor suave bem adocicado. Sirva com vinho tinto.

Queijo Cheddar

Cheddar é o mais indicado pelos experts para uma reunião de queijos e vinhos. Originário da Inglaterra, tem a massa macia e sabor mais acentuado que o gouda, gruyére, emmenthal e estepe que são da mesma família. Para comprar observe que tem que haver uma certa oleosidade natural.

Queijo Cammembert

Queijo originário da Normandia é um dos mais tradicionais queijo de leite de vaca. O sabor é forte, ligeiramente picante, macio, cremoso. Tem a casca fina e aveludada com bolor branco. Saboreie com vinho tinto leve ou branco seco.

Queijo Brie

Queijo nobre feito de leite de vaca, tem textura macia, massa cremosa que se acentua com o tempo, e sabor peculiar, marcante, mas não forte, que lembra nozes. Tem casca branca, recoberta por um mofo comestível. Três tipos tem destaque: o de Meaux, o de Coulommiers e o de Melun. Para esse queijo escolha um vinho branco.

Queijo Alouette

Queijo de origem francesa, o alouette tem uma peculiaridade: é um queijo aerado, o que significa que foi injetado ar durante sua fabricação. Por isso sua consistência é fina, macia. Além do natural, há ainda mais quatro sabores (alho e salsa, cebola, condimentado e ervas finas).

Assunto Polêmico: Como montar uma noite de "Queijos e Vinhos"

"Para vender vinho, sirva queijo!" diz um ditado Francês.
Um evento de queijos e vinhos é simples e complicado ao mesmo tempo... Vamos desmistificar.
Em passos:
- escolher ao menos cinco tipos diferentes de queijos, do mais suave ao mais picante. Como sugestão:

  • 15% de queijos de mofo branco, como o Camembert, o Brie e o Chamois D'Or.
  • 15% de queijos de mofo azul, como o Gorgonzola, o Chamois Bleu, o Crem'Azur e o Roquefort.
  • 20% de queijos tipo suíços, como o Gruyère, o Fol Epi e o Maasdamer.
  • 25% de queijos suaves, como o Gouda, o Itálico, o Saint Paulin, o Lou Palou e o Emmenthal.
  • 15% de queijos de sabor forte, como o Port Salut, o Parmesão, o Chavroux, o Provolone, o Cheddar e o Limberger.
  • 10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o Rambol nas versões Saumon, Fines Herbes, Provençale, Noix e Poivre Vert.
- cada tabua com sua faca;

- parceria com frutas: a maçã vermelha é parceir do Brie, a mação verde ressalta o sabor do Cammembert. Uvas dedo de dama combinam com todos os queijos. A pera é parceira do Gorgonzola.

- Salsão e água para limpar a boca entre os queijos.

- Queijos fortes geralmente matam os vinhos...

- Vinhos parceiros:
  • Quanto mais duro o queijo mais tânico o vinho;
  • Quanto mais cremoso, mais acidez o vinho deve conter;
  • Queijos azuis com vinhos doces tipo licorosos, late harvest, porto;
  • Queijos frescos e sem casca tipo mozarela pedem vinhos leves como riesling e chardonnays não envelhecidos, rosés e até tintos jovens de gamay;
  • Queijos com casca (gouda ou cammembert) pedem tintos de classe ou brancos encorpados;
  • Queijos suaves como o emmenthal aceitam vinhos pouco tânicos, como tintos suaves ou espumantes demi-sec;
  • Queijos de massa mole (ricota, queijo de cabra) pedem vinhos aromáticos como malvasia, gewurztraminer, sauvignon blanc, viognier.
- Quantidade: se vai receber com vinhos e queijos para jantar, calcule de 150 a 200g por pessoa. (Digamos 150g por convidada e 200g por convidado). Recomendações de 300 gramas por pessoa, só se for muitos tipos de queijos. Se, após servir os vinhos e queijos, ainda vai oferecer um bom e reconfortante prato quente a quantidade de queijo pode baixar para 100g por pessoa.

- Quanto às previsões para as bebidas, a coisa não é tão fácil! O cálculo aproximado é de meia garrafa por pessoa, com uma reserva de uma garrafa para cada ~ 10 convidados. Bebida é sempre tão difícil de calcular. O bom mesmo é não faltar nada na recepção e o excesso anote para comprar menos na próxima.


- Acompanhamento de frutas e pães: As frutas podem ser motivos decorativos, mas os pães não devem faltar numa boa mesa de queijos e vinhos. Cestos com pães variados - pão italiano, pão integral, bagetes, biscoitos água e sal e grissinis também são parceiros. Em geral 150 gr. de pães por pessoa.

Aos poucos vamos desmistificando os queijos....

segunda-feira, 2 de março de 2009

Vinhos brancos TOP ....

É o terroir do sul do Brasil nos brancos .... sai em vários blogs e reportagens que as vinícolas Salton e Miolo apostam em Gran Tops Brancos.
Casa Valduga já tem o seu e é muito bom...
Salton e Miolo só sei de notas... mas pede se não vou degustar.... pede?? rs... é óbvio q sim!

Talvés soe arrogante...> mas eu sempre soube da capacidade dos brancos e sempre fui muito fã dos brancos gaúchos... é engraçado por que sempre ouvia "vc é mulher - são praticamente feitos para mulheres."

Báh tchê! nem diga isso.... tem muito marmanjo que tá descobrindo o prazer dos Brancos nacionais..... Eu agradeço que surjam mais TOP brancos... sem madeira, com madeira, gran, reserva ou o que for.... só posso dizer DESCUBRA COMO EU O PRAZER DOS BRANQUINHOS.

Águas de março....

Águas de março que correram por todo o verão..... ou quase!

Comentário geral dos produtores é que teremos muito bons vinhos brancos e excelentes espumantes... já os tintos... há os tintos..... se parasse de chover.... fizesse um março bem quente e seco a situação se reverteria....

é esperar pela mãe natureza abençoar as 'uvas de março'.