segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

quase no final da fenavinho....


Roberto Dachery - represento esta marca a muito tempo - e o que evoluiu em qualidade é indiscritível.... Parabéns!
1 - Badalado TERROIR (Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Merlot) -as clássicas da serra com aromas de frutas passas, chocolate, assemblage macio e profundo notas de especiarias.
2 - VIRTUOSO (Cabernet Sauvignon, Merlot e Tannat) - complexo, profundo, encorpado, com aromas clássicos do tannat e cabernet bem marcantes arredondados pelo merlot fazem juz ao nome ... cheio de virtudes
3 - Ainda em tanques TEOFILUS ou TEOFILO
(aqui a tontinha esqueceu o nome pra variar...rs) cor violeta intenso, aromas poéticos e profundos, sem deixar de ser frutado... fora do comum...

... alguns passos ao lado....

Visita a convite... não foi o Nelsir.... que convidou - rs... Simpatississimo e atencioso - e um brinde com .Nero (ponto nero) huuuuuuuum muito refrescante! Valeu o papo da confraria.... agora está nas tuas mãos - heheh Vai sair a visita as meninas estão loucas para visitar a Domno...

..... algum tempo depois ...

Fazendo pit stop na Casa Valduga com um 130 anos delicioso, este é um lote especial.

Outra tarde na Fenavinho...

Rodrigo - Don Giovanni - Espumante Brut Rosé - charmat cítrico e refrescante, rosé de vinhos: Pinot Noir (50%), Merlot (40%) e Chardonnay (10%).

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Parreiral de Merlot a noite...

Visita Vaccaro

Na semana passada visitei a Vinícola Artesanal Vaccaro - fiquei surpresa com a qualidade e com o amor ao vinho e a cultura desta família.
Onde ficam as jóias.


Eu, Dante (Confraria delli amicci e responsável pelo convite - muitos tks), o nono Vaccaro, Chico Vaccaro, a Mama Vaccaro.... Tutti buona gente....
É de uva - é vinho bordô - mosto - Especializado em elaborar vinhos comuns o carro chefe da famiglia... Seus vinhos Bordôs são sempre premiados.
O motivo do convite? Degustação... Cortes de Malbec (da esq para dir) Malbec 100%, Malbec 60% no carvalho e 40% sem, Malbec 80% carvalho e 20% sem, Malbec 100% carvalho francês, Merlot 2005 e Merlot 2006.
Os Malbec em cortes com/sem ficaram muito bons, sem nada e com tudo ficam muito extremados e só com mais envelhecimento para opinar...
Merlot 2005 inicialmente muito fechado e após um tempo descansando na taça seus aromas abriram e é um vinho pronto muito bom.
Já o 2006 ainda com notas de vinho jovem pode envelhecer tranquilamente, quero degusta-lo novamente no meio deste ano...

Cuidados com os pés

- Enxugue bem a região entre os dedos dos pés após o banho para evitar odores, a umidade incentiva o aparecimento de fungos e bactérias, que podem ocasionar micoses. Além disso, não dispense o uso de um talco para os pés.

- Troque as meias de nylon pelas de algodão. No verão, use calçados abertos e evite ao máximo o uso de meias para dormir.

- Use calçados com salto alto e bico fino apenas em festas e locais que exijam maior elegância. No dia-a-dia procure usar sapatos bem confortáveis com saltos de no máximo quatro centímetros, estes não prejudicam a coluna, nem incentivam o aparecimento de varizes.

- O inchaço dos pés pode ser decorrente de líquidos retidos. Neste caso, use diuréticos naturais como chá verde. Outra opção é o uso de compressas com extrato de hamamelis.

- Sempre que possível, caminhe descalço sobre areia, grama ou lama.

- Mantenha as unhas sempre cortadas, curtas e quadradas, evitando desta forma que fiquem encravadas.

Cuidados com as mãos

- Procure lavar suas mãos com sabonetes neutros, líquidos ou especiais para pele seca e, a seguir, utilize um creme protetor a base de silicone e filtro solar.

- Não esqueça de tratar as unhas e as cutículas. Para as cutículas, utilize cremes hidratantes, preferencialmente com formulação a base de uréia, lactato de amônia e vitaminas A e E. Para as unhas utilize bases com substâncias fortalecedoras e esmaltes menos agressivos.

- Aplique um creme esfoliante, a cada 15 dias, com massagens suaves, circulares e ascendentes. Retire o excesso com água morna, aplique uma generosa camada de hidratante e, em seguida, cubra as mãos com um saquinho plástico ou filme de PVC. Deixe agir durante quinze minutos e retire com água morna.

- Vale lembrar que ao fazer as unhas na manicure, é bom ter bastante cuidado para evitar machucados e traumas na cutícula, pois tais ferimentos podem prejudicar o crescimento ou a formação das unhas. Aconselha-se retirar apenas o excesso. Além disso certifique-se que a profissional utiliza material esterilizado, inclusive a lixa e o palito que devem ser descartáveis.

Cuidados com o rosto

Pele Oleosa

- Aprenda a remover o excesso de oleosidade e cuide da hidratação. Primeiramente limpe, hidrate, previna o aparecimento de rugas. A limpeza deve ocorrer duas ou, no máximo, três vezes ao dia, limpe a pele com sabonete líquido ou em barra, como os glicerinados. Jamais lave o rosto em excesso: isso aumenta a oleosidade. Para a hidratação, fique longe de produtos cremosos e gordurosos. Use hidratantes em forma de gel ou gel-creme (são livres de óleo) com filtro solar na fórmula. Opte por produtos a base de vitamina A, C e E e extratos vegetais, como Aloe vera. Ao redor dos olhos, use creme para evitar as linhas de expressão. Jamais use cremes, pois provocarão o aparecimento de espinhas, opte pelos produtos a base de gel.

Pele Normal e Mista

- Limpe, tonifique, hidrate e previna as rugas. Para a limpeza prefira produtos que não agridam a pele, como sabonetes líquidos e loções suaves. Se você gosta de sabonetes em barra, opte pelos glicerinados mais suaves. Depois, aplique tônico, para acalmar a pele e ajudar a contrair os poros. Se você é ocupada, experimente os produtos que limpam e tonificam ao mesmo tempo. Para a hidratação, prefira uma emulsão ou gel a base de vitaminas A, C e E e extrato de Aloe Vera. Ao redor dos olhos, use cremes para manter a região sempre hidratada.

Pele Seca

- Para impedir que a pele fique ressecada e prevenir as rugas limpe, hidrate, previna linhas de expressão e trate as já existentes. Limpe sua pele com produtos que não agridam, como sabonetes líquidos durante o dia, cremes e loções de limpeza para remover maquiagem à noite. Evite sabonetes em barra, que podem deixar a pele ressecada e áspera. Prefira hidratantes mais intensos, mas de textura leve, como gel-creme ou creme. Peles secas possuem mais tendência às rugas, por isso nunca descuide da hidratação. Ao redor dos olhos, aplique creme para lubrificar a região.

Cuidados com o corpo

- Evite tomar banho com água muito quente, pois a água quente retira o manto hidrolipídico, camada natural composta por água e gordura e responsável por evitar infecções por fungos e bactérias, deixando a pele opaca e seca.

- De preferência aos sabonetes de glicerina, ou os utilizados para bebês, que são mais suaves e não agridem a pele. E não use o sabonete em excesso.

- Durante o banho use uma bucha vegetal, ela é ótima para remover as células mortas, mas não esfregue com força, e faça isso apenas 2 vezes por semana, para não irritar a pele.

- Quando for aplicar desodorante, passe-o na pele seca, a umidade compromete a eficácia do produto.

- Quem tem pele oleosa deve optar pelo hidratante em gel ou loção oil free (sem óleo); no caso de textura mais seca, é indicado o uso de loção cremosa ou produto em creme. A aplicação, sempre após o banho, deve acontecer com movimentos circulares e suaves em todo o corpo.

- Embora seja necessário à saúde, o sol deve ser evitado entre 10h e 16h. Inclusive no inverno, a radiação não é interrompida nesta época do ano, por isso aplique todos os dias, filtro solar no rosto, no colo e nas mãos, com fator mínimo de proteção 15.

- Não exagere na prática de exercícios, excesso de exercício físico pode levar à falta de rendimento. Por isso, obedecer às recomendações de um profissional é fundamental.

- Diversifique os exercícios físicos. Ao realizar sempre a mesma seqüência de exercícios seu corpo não se sente mais desafiado. Por isso, seu nível de condicionamento continuará fixo. Você pode optar por correr na segunda, pedalar na terça e assim por diante.

Cuidados com o cabelo

- Água muito quente faz mal aos cabelos pois deixa-os fracos e sem brilho. Procure lavar os cabelos com água morna ou fria. A água fria funciona como um hidratante natural.

- Escolha o tipo de shampoo de acordo com seu couro cabeludo. Ainda que os fios sejam secos, se a raiz for oleosa, opte por um shampoo para cabelos oleosos.

- Evite aplicar o condicionador no couro cabeludo. Mesmo sendo indispensável, desequilibra o PH do mesmo e pode produzir descamações e/ou óleo em excesso.

- Se o couro cabeludo está com descamação ou excesso de oleosidade, use um shampoo de limpeza profunda. Em casos mais graves, é recomendável procurar um dermatologista. Em ambas as situações, é interessante parar de usar condicionador até que o problema seja resolvido.

- Após aplicar condicionador nos cabelos, enxágüe bastante os fios. Não deixe nenhum resíduo sobre o cabelo, caso contrário ele ficará opaco e sem vida.

- Quando for usar tintura, aplique com algodão uma quantidade suficiente de vaselina líquida ou óleo de amêndoas ao redor das orelhas, na nuca e na testa, isso evitará que sua pele manche.

- E para quem é freqüentador de piscinas deve redobrar os cuidados, o cloro torna o cabelo opaco e em muitos casos provoca um aumento na queda. Por isso, lave imediatamente o cabelo após sair da piscina com shampoo anti-resíduos, além disso, use pelo menos uma vez por semana máscaras de tratamento e ampolas de hidratação, isso diminuirá consideravelmente os danos do cloro sobre o seu cabelo.

Cuidados da Beleza....

Cosméticos a base de uva são o hit do momento - Aproveitando que estão disponíveis em produtos em: Cosméticos de Uva
Próximos tópicos serão de dicas de cuidados com a beleza.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vindima na Casa Valduga

Fevereiro, época da colheita das uvas, é tempo de grandes comemorações no Vale dos Vinhedos (RS). Como não poderia deixar de ser, a Casa Valduga, uma das mais renomadas vinícolas brasileiras, preparou uma programação especial para quem quer celebrar, com uma verdadeira volta ao passado e pela elaboração dos vinhos até os dias atuais.

VindimaNa Festa da Vindima da Casa Valduga o dia começa com um colazione, típico café da manhã servido antes da partida para os parreirais. Depois, os visitantes recebem chapéu, avental e seguem para a colheita das uvas.

Ainda nos vinhedos, o grupo é brindado com um show de coral típico italiano e com um impressionante sabrage, tradição européia da época medieval de abrir garrafas de espumante com um sabre. A programação segue com um almoço na adega em meio às pipas, com um cardápio de pratos como sopa de capeletti, pien, vitelo, e outras delícias inspiradas na Itália.

Os turistas poderão ainda visitar as unidades de Vinificação, e acompanhar o processo de elaboração do vinho (recepção da uva, seleção dos cachos, desengace, tanques de fermentação). Em seguida, todos seguem para a Capela das Neves, onde conhecerão um pouco mais sobre a história da imigração italiana.

A incursão pelo mundo do vinho prossegue com o esmagamento das uvas com os pés, prática utilizada antigamente na vinificação, e termina com um jantar no parreiral com coral e música típica italiana.

A Festa da Vindima da Casa Valduga ocorre de 31 de janeiro a 14 de março, sempre aos sábados, no complexo agroturístico da vinícola, que integra cantinas, restaurante, varejo e pousadas para quem quiser esticar a estadia.

Brinde à Saúde....

Estudos fermentam os motivos para se colocar o vinho no cardápio do dia-a-dia: ele faz bem ao coração e, segundo pesquisas recentes, uma de suas moléculas pode combater o câncer e o herpes.

Arroz, feijão, peito de frango... e um cálice de vinho tinto. A mesa do brasileiro tende a não ser mais a mesma depois que os cientistas passaram a degustar, ou melhor, investigar os benefícios da bebida para a prevenção de doenças cardíacas. De artigo de luxo o vinho vem se transformando em recomendação que freqüenta o receituário de muitos cardiologistas. Agora uma novíssima safra de estudos aponta o resveratrol – substância encontrada na uva – como um possível aliado na luta contra o câncer e o herpes. Ainda mais saboroso foi o achado do químico gaúcho André Souto, da PUC do Rio Grande do Sul. Segundo seu trabalho inédito, ao qual SAÚDE! teve acesso com exclusividade, os tintos nacionais estão entre os vinhos com maior concentração dessa molécula promissora.

Os vinhos brasileiros só perdem para os franceses
O estudo comandado por André Souto é pioneiro no país. Ele analisou quimicamente 36 amostras de vinhos tintos produzidos no Brasil a partir de diferentes castas de uva. Depois se debruçou sobre as concentrações de resveratrol, uma das 200 substâncias polifenólicas encontradas normalmente em cada cálice. De posse dos números, comparou-os com as quantidades desse composto em rótulos de outros países. Então foi surpreendido. "Nesse aspecto, os vinhos nacionais só ficaram atrás dos franceses", conta Souto, entusiasmado.

Um bom hábito
De fato, é uma notícia e tanto. O resveratrol vem sendo saudado pela comunidade científica como um antioxidante poderoso e um antiinflamatório competente. "Ele é hoje uma espécie de molécula da moda", avalia Souto, referindo-se aos incontáveis estudos sobre o tema que vêm sendo publicados em revistas médicas sérias de diversos países. Os cientistas começaram a desconfiar dos benefícios do vinho para o sistema circulatório ao observar estudos de população. Ainda nos anos 1950, chamou atenção o que ocorria na França. Seu povo se empanturrava de comidas gordurosas mas, mesmo assim, tinha um índice de mortes por doenças cardíacas menor do que em outros países ocidentais. O mistério foi resolvido quando se percebeu uma diferença fundamental: eles são bebedores contumazes de vinho. A maioria não dispensa a bebida diariamente, durante as refeições. "É o que chamamos de 'paradoxo francês'", diz o cardiologista Fernando Lucchese, da Santa Casa de Porto Alegre. Convencido de que beber vinho tinto faz bem, o médico prescreve um cálice para acompanhar cada refeição. "O vinho está virando um ingrediente do dia-a-dia de quem busca saúde."

Fonte: Revista Saúde

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Cave de Pedra Adaga

Linha Adaga:



Chardonnay sem maturação em carvalho e Tintos Cabernet, Sauvignon, Egiodola, Marselan e Merlot com mauração em carvalho frances e uma ano de garrafa na cave da Vinícola.
Confira a degustação do Chardonnay e do Cabernet Sauvignon na enoteca.

Cave de Pedra Special Blend

Sem palavras para descrever a beleza deste misterioso e poético rótulo, um convite visual a degustar todas as gotas e colecionar a garrafa obviamente vazia... nem precisa explicar o motivo. Confira a avaliação na enoteca.
Ficha técnica:

Produto: Special Blend Tinto Seco.
Safra:
2005.
Colheita:
1ª semana de Abril.
Variedades:
Merlot, Marselan e Ancelotta.
Origem:
Vale dos Vinhedos - Bento Gonçalves/RS – Brasil.
Descrição:
Nada menos que o ícone da Boutique. Teto máximo de todo o trabalho desenvolvido ao longo de mais de dez anos. Muito exigente perante o clima, Special Blend somente é elaborado em safras históricas. O fruto, pleno e maduro, expressa ao máximo sua grandeza, aliada é claro aos 12 meses de Barricas francesas que o esculpiram. Grande complexidade e personalidade são representadas por uma pequena tiragem de 1018 garrafas numeradas, este se torna uma raridade entre os Grandes tintos nacionais.
Etapas de Elaboração:
Colheita manual, seleção e desengace das uvas; adição de leveduras selecionadas, fermentação alcoólica, controle de temperatura, descuba, fermentação malolática, amadurecimento em barricas de carvalho por 12 meses, engarrafamento, envelhecimento em cave climatizada e rotulagem.
Temperatura ideal de Consumo:
16 - 18 ºC.
Harmonização:
Massas com molhos fortes, Risotos condimentados, carnes de caça e queijos fortes.
Notas de Degustação:
Rubi tendendo ao violáceo, mostrando o seu grande potencial de guarda. Com um olfativo rico e extremamente fino, Special Blend demonstra sua grandeza através das notas de tabaco e trufas, provindas da madeira e o maravilhoso frutado de alta maturação que compõe sua base aromática. Na boca apesar de grande estrutura, muito equilíbrio e delicadeza.

Cave de Pedra...


Cave de Pedra inicia o ano completamente repaginada.

Agora sua denominação é Cave de Pedra Winery e faz juz ao nome. Com novos enólogos e qualidade garantida pela Casa Valduga, que é de lá que são os novos enólogos, foram apresentados as novas linhas e seus respectivos vinhos em uma deliciosa e prazerosa tarde de degustação, com o responsável de marketing, Guilherme e a coordenadora de vendas Alexandra. A seguir as principais degustações.....

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Champagne Elegance da Perterlongo

Bebida da linha fina é novidade da Peterlongo na Fenavinho 2009.


O resgate da tradição contida em uma história centenária e de pioneirismo, compilado para os mais exigentes paladares, sob um nome que reflete o apelo de requinte e sofisticação de seu conteúdo. Esse é o cartão de visitas do Champenoise Elegance, lançamento que a vinícola Peterlongo reservou para a Fenavinho Brasil 2009. A novidade incrementa a linha fina de bebidas da marca, reconhecida pela fabricação do primeiro champagne no país.

Sua elaboração, a partir de cortes nobres das variedades Chardonnay e Pinot Noir, garante a presença de aromas complexos com notas de frutas maduras e sabor agradável, que revela suas propriedades robustas e, ao mesmo tempo, harmônicas. Cada garrafa traz uma bebida preciosa, resultado do método champenoise, técnica francesa artesanal. Das caves subterrâneas da Peterlongo para as taças dos consumidores mais refinados, a linha Elegance conjuga o charme de uma ligação entre passado e presente que significa dose extra de prazer em cada borbulha.

Informações técnicas Champenoise Elegance

Graduação alcoólica: 12,5% vol.
Temperatura de serviço: 6 a 8 ºC
Embalagem: 750ml
Descrição: elaborado pela assemblage de vinhos Chardonnay e Pinot Noir
Degustação: coloração dourada, com perlage fino e persistente. Seus aromas são expressivos e remetem a frutas maduras. Franco em boca, tem final harmonioso.

Elegance na vinhosnet.

Xodós da Salton

Sem sombra de dúvidas o Talento e o Desejo da Salton são excelentes representantes nacionais de muito boa qualidade. Mas o que tem de precioso é a linha intermediária que apresenta ótima relação x cutos benefício, a Linha Volpi, muito reconhecida e apreciada pelos colegas da enoteca. Uma singela demonstração de reconhecimento pela importância do sr. Angelo Salton, que faleceu, mas deixa vivo um legado muito importante que é o exemplo do verdadeiro AMOR AO VINHO NACIONAL.

Salton chora a perda de seu presidente

Ângelo Salton Neto:

uma história de sonhos e sucesso

Vinícola lamenta morte prematura do presidente Ângelo Salton Neto

Às vésperas de completar 100 anos de história, em 2010, a Salton sofre uma dura perda com a morte de seu principal líder, Ângelo Salton Neto, ocorrida na madrugada desta terça-feira, 10 de fevereiro, aos 56 anos, vítima de um infarto, em São Paulo. O presidente da Salton, responsável por mudar os rumos da vinícola ao apostar no segmento de vinhos e espumantes finos, Ângelo Salton deixa a mulher, Fátima e quatro filhos.

“Essa perda precoce causa uma grande dor em toda a família Salton. O momento é de lamentar esse duro golpe que se reflete também em todo o segmento do vinho brasileiro, pois o Ângelo foi um defensor constante e apaixonado do produto nacional. Líder nato, carismático e bem-humorado, deixa uma lacuna enorme em nossas vidas. As definições na empresa virão no momento oportuno. Agora, a hora é de choro, lamento e homenagens”, afirma o diretor comercial da empresa, Daniel Salton.

Filho de pais gaúchos, o paulistano Ângelo Salton Neto assumiu a Presidência da Vinhos Salton antes de completar 30 anos, a convite de membros da família que eram sócios majoritários da empresa, fundada em 1910, na cidade de Bento Gonçalves.

Filho da terceira geração da família, que chegou ao Brasil vindo da Itália, em 1878, trazendo muitos sonhos e algumas mudas de uvas da região de Cison di Valmarino, para começar seus negócios ligados ao vinho em solo brasileiro, Ângelo Salton tinha como principais características o empreendedorismo, a simpatia e o bom humor.

Diplomado em Engenharia pela Universidade Mackenzie, com uma sólida formação e excelente em números, durante a vida universitária ministrou aulas de Matemática no Bairro de Santana (SP), onde nasceu e morou a vida toda. A atividade o ajudou a pagar os estudos universitários.

Durante esse tempo, os negócios da família prosperaram no Rio Grande do Sul, tanto que, em 1948, a empresa decidiu abrir um depósito dos Vinhos Salton em São Paulo, para a distribuição a todo o território brasileiro. Passados três anos, o depósito foi transformado também na fábrica do Conhaque Presidente, produto que alguns anos depois começou a subir rapidamente no gosto do brasileiro, alcançando os primeiros postos em vendas em pouquíssimo tempo.

Em 1977, quando o Conhaque Presidente já era um sucesso em todo o país, Ângelo Salton foi chamado por seu tio, Mário Salton, para ocupar um cargo de vendedor na empresa, no que ele se revelou um sucesso. Nessa época, já tinha um bom emprego na área de Engenharia, na Fábrica de Aços Paulista, mas seu sonho era trabalhar na Salton. Por isso, aceitei o convite sem pensar duas vezes. Viajou por todo o Nordeste vendendo o Conhaque Presidente e determinado a vestir a camisa da Salton e também ser bom em cálculos, acabou sendo convidado a assumir a Presidência da empresa ainda muito jovem.

A escolha mostrou-se absolutamente certa, afinal, alguns anos depois o jovem Ângelo Salton modificou profundamente a imagem da vinícola – até então considerada uma empresa de produtos populares – investindo pesado num novo segmento: o dos vinhos e espumantes finos, lançados sob as marcas Salton Classic e Salton Volpi, um sucesso instantâneo de vendas e também junto aos mais respeitados críticos especializados. Os resultados o estimularam a colocar os vinhos e espumantes Salton em diversos concursos, no Brasil e na Europa, com a conquista constante de medalhas de ouro, prata ou bronze.

Em 2004, revelou estar realizando um de seus maiores sonhos, a inauguração da nova sede da Salton, a maior e mais moderna Vinícola das Américas, no distrito de Tuiuty, em Bento Gonçalves, numa área de 75 hectares. Dentro desse sonho, o presidente trazia outro: elaborar o melhor vinho tinto brasileiro, um produto para entrar na história da vitivinicultura nacional. A dedicação e empenho de Ângelo Salton foram recompensados. Lançado na primavera de 2004, o vinho Salton Talento safra 2002 marcou a grande virada da Salton na produção de vinhos finos, sendo reconhecido como o melhor tinto nacional. Neste ano, o vinho foi eleito novamente o Melhor Tinto Nacional na 66ª degustação especializada promovida pela revista Prazeres da mesa, dessa vez, a safra 2004.

Quase um século depois de sua fundação, a Salton é reconhecida como uma das principais vinícolas do país. Os comandantes da terceira e quarta gerações se espelham na trajetória de luta e sucesso da vinícola para continuar o sonho de Ângelo Salton: tornar a empresa a maior e melhor vinícola brasileira.

Nota de Falecimento

Ângelo Salton Neto morreu nesta terça-feira (10 de fevereiro), aos 56 anos, vítima de infarto agudo, em sua casa, em São Paulo. O corpo está sendo velado no Cemitério do Araçá, e o cortejo sairá às 16h para o Crematório da Vila Alpina, em São Paulo.

Fonte: Enter Agência de Divulgação da Salton

Vinho tem que emocionar diz Rabachino ao jornal Pioneiro

Vinho tem que emocionar

Jornalista e sommelier internacional, Roberto Rabachino fala sobre a produção nacional do setor vitivinícola

Flores da Cunha – Consultor de uma vinícola da Serra e professor convidado da Escola de Gastronomia UCS-ICIF, o jornalista e sommelier italiano Roberto Rabachino é um velho conhecido do setor vinícola da região. Responsável pelos programas internacionais da Federazione Italiana Sommelier Albergatori Ristoratori (Fisar), ostenta entre os inúmeros títulos e premiações o feito de ter sido eleito por duas vezes (1992 e 1996) o melhor sommelier do mundo.

No último final de semana, ele abriu os cursos de degustação de vinhos oferecidos durante a Fenavinho. Neste sábado, ele participa de um almoço de confraternização para marcar a posse das diretorias da Federação Brasileira de Confrarias e Associações Femininas do Vinho e do Espumante (Febave) e da Confraria Amigas do Vinho.

Em sete anos de vindas constantes ao país, Rabachino se declara um grande promotor do vinho brasileiro de qualidade. Tanto que, no inverno do ano passado, escolheu Caxias do Sul para o lançamento de seu 24º livro, o Manual Didático para o Sommelier Internacional: para Saber os Sabores do Vinho. A publicação, com tradução em oito idiomas, traz um capítulo sobre a produção brasileira de vinho. O tema chegou a ganhar espaço maior que o dedicado ao Chile e à Argentina. Na ocasião, concedeu uma entrevista ao Pioneiro na qual avaliou a vitivinicultura nacional e falou sobre o perfil do consumidor brasileiro da bebida.

Deguste a seguir o bate-papo com o especialista.

Pioneiro: O senhor faz assessoria para uma vinícola da Serra, tal qual o enólogo francês Michel Rolland. Entretanto, ele não poupa críticas à produção nacional de vinhos, em especial ao vinho de mesa. Qual sua avaliação do vinho brasileiro?

Roberto Rabachino
: Tenho uma ideia muito precisa da produção de vinhos no Brasil devido aos sete anos de vindas ao país. Acompanhei toda a evolução pelo qual passou o vinho de qualidade. O enólogo francês, em parte, tem razão quando fala de vinhos de mesa, mas erra totalmente quando ele e muitos outros enólogos falam do vinho brasileiro como não sendo de qualidade. Não é absolutamente verdade. Muitos tintos e espumantes brasileiros são de altíssima qualidade e podem competir tranquilamente com os grandes vinhos do mundo. Se existe uma deficiência no Brasil é que os brasileiros não acreditam nos vinhos nacionais. Eu sempre digo que se 50% do orgulho direcionado à seleção de futebol fosse investido em produtos agroalimentares brasileiros, sobretudo aos vinhos de qualidade, não haveria vinho suficiente para satisfazer toda a necessidade interna do país.

Pioneiro: O vinho brasileiro tem qualidade internacional?

Rabachino
: O vinho brasileiro pode competir com todos os grandes vinhos importados do mundo. Há pelo menos quatro anos, escrevo e digo isso. O vinho brasileiro é um grande vinho. Obviamente não todos, mas tu achas que todos os vinhos italianos são bons? Vocês, brasileiros, têm um grande defeito. Eu circulei por todos os restaurantes de alta gastronomia no país. Sendo também jornalista, sou muito curioso, não olhava tanto a minha mesa, mas a dos outros. Onde estavam os brasileiros comendo, bebiam vinhos argentinos e chilenos. Onde estavam os estrangeiros, bebiam o vinho brasileiro.

Pioneiro: Hoje os chilenos e os argentinos representam mais da metade do mercado de vinhos consumidos no Brasil. Além da competitividade de preço, há razão para esse prestígio?

Rabachino
: Não é apenas uma questão de qualidade ou de preço. É uma questão cultural. Hoje o vinho brasileiro é considerado para o consumidor interno um vinho de baixa qualidade. Qual é o motivo? Ainda não existe a cultura e a didática de beber no Brasil. Não existe o conhecimento técnico da degustação. O brasileiro não é burro, mas não tem a cultura do gosto de beber. Ele confia na cultura dos outros. Não há uma identidade. Mas isso está sendo criado. Nos últimos cinco anos, o Brasil está fazendo um percurso que na Itália levou 50 anos. Hoje, o futuro do mundo enológico é também no Brasil. Sobretudo no consumo. Graças aos cursos de formação e aos produtores brasileiros, que estão ganhando menos mas focando a qualidade.

Pioneiro: O senhor destacaria uma qualidade e um defeito do vinho nacional?

Rabachino
: No Brasil há terreno, solo, água excepcionais. E para fazer um bom vinho é necessário todas essas coisas. Mas, principalmente, é necessário uma baixa produção por hectare. Outro ponto relevante é que as empresas importantes do Brasil estão mudando a geração de comando. O produtor que iniciou a atividade vitícola 30 anos atrás tinha uma cultura brasileira porque sempre circulou só no Brasil. Hoje, esses produtores têm filhos e eles não ficaram só por aqui, circularam pelo mundo inteiro. Esses jovens estão assumindo as empresas e essa mudança de geração também traz contribuições sobre a qualidade. A cultura deles é superior à de seus pais. Obviamente não por inteligência, mas por nível de conhecimento. O futuro enológico vive dessas duas passagens fundamentais: a tecnologia e o conhecimento. Esses dois fatores trarão somente vantagens ao vinho brasileiro. E não apenas do ponto de vista qualitativo, mas também econômico e social, porque elevará o status social desses agricultores. Não serão mais apenas trabalhadores da terra, serão empreendedores da terra.

Pioneiro: É possível o Brasil alcançar o status de produtor vinícola junto aos países reconhecidos mundialmente?

Rabachino
: Isso é seguro. Posso tranquilamente citar 20 vinhos brasileiros, e não o farei por questões éticas, que teriam condições de competir com os tops de qualquer lugar do mundo. Sou promotor de todos os vinhos brasileiros.

Fonte: Jornal Pioneiro

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Novo pólo viticola.....

A notícia não é nova - já fazem alguns anos que os produtores da Serra se arriscam em novos terrenos... O que vale é que sim tem surgido novos vinhos muito bons.

Veja a reportagem do canal rural:
http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&action=noticias&id=2393512&section=Capa