quarta-feira, 20 de maio de 2009

Outono, Fernando Pessoa e Vinhos... huuummm

No entardecer da terra
O sopro do longo Outono
Amareleceu o chão.
Um vago vento erra,
Como um sonho mau num sono.
Na lívida solidão.

Soergue as folhas e pousa,
as folhas a revolver
e esvai-se outra vez
Mas a folha não repousa,
E o vento lívido volta
E expira na lividez.

Eu já não sou quem era;
O que sonhei, ....
E até do que hoje sou
Amanhã direi, quem dera voltar a sê-lo!

Que vinho combinaremos?

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