
Ainda foram recolhidos pelos fiscais 1.038 litros de suco de uva sem origem determinada. Também foram apreendidos 544,8 litros de vinagre na ação, que conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), responsável por alugar um caminhão para recolher as embalagens irregulares no comércio e por providenciar salas para depositar a mercadoria até decisão final sobre o destino da mesma. “A parceria com o Ibravin nos trouxe agilidade, permitindo a apreensão dos produtos clandestinos na hora da fiscalização”, afirmou o chefe da Divisão de Enologia do DPV, Plínio Manosso.
Os problemas encontrados pelos fiscais atingem 10 municípios: Porto Alegre, Caxias do Sul, Farroupilha, São Sebastião do Caí, Estância Velha, Nova Hartz, Bom Princípio, São Vendelino, Antônio Prado e Flores da Cunha. As empresas flagradas com produtos clandestinos receberam um auto de infração, que abre processo administrativo no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além da apreensão dos produtos, que devem ser inutilizados se comprovada a ausência de registro junto ao Mapa, os comerciantes podem ser multados em até R$ 20 mil.
“A fiscalização busca coibir a concorrência desleal com os produtores e comercialmente que trabalham legalmente e, principalmente, preservar a saúde das pessoas, já que a falta de controle na produção de vinhos, sucos e vinagres pode acarretar problemas as pessoas”, alertou o diretor-executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani. A fiscalização terá continuidade nos próximos dias, alcançando todo o Estado. "Não estamos indo contra a cultura dos produtores de elaborarem vinhos para consumo próprio e de familiares. Isso é permitido. O que não pode é haver a comercialização destes produtos coloniais", advertiu o fiscal federal agropecuário do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários (Sipag/SAF-RS), José Fernando Werlang.
O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Denis Debiasi, disse que a ação foi planejada de forma consensual por todo o setor vitivinícola. "Agimos em benefício dos consumidores e dos bons produtores e comerciais", observou. O coordenador do Comitê de Autocontrole da Genuinidade dos Vinhos e Derivados da Uva e do Vinho, Darci Dani, comemorou o incremento da fiscalização no comércio. "A partir de agora, teremos resultados mais eficientes", comentou.
Fonte: Ibravin
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