quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Rede Tecnológica de Vitivinicultura terá R$ 10 milhões para inovação

Depois do anúncio de investimento no valor de R$ 10 milhões feito pelo ministro interino de Ciência e Tecnologia, Luiz Antonio Rodrigues Elias, durante a 17ª Avaliação Nacional de Vinhos, realizada sábado (26), em Bento Gonçalves, foi concluído nesta quarta-feira (30), em Brasília, o Termo de Referência (TR) para criação efetiva da Rede Tecnológica de Vitivinicultura. “Através da inovação e do empreendedorismo, queremos elevar a produção e a qualidade do vinho nacional”, disse o ministro.

Em um primeiro momento, a rede integrará instituições de pesquisa do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco. Segundo o diretor-executivo do Ibravin, Carlos Raimundo Paviani, a rede será um órgão de articulação para atrair recursos destinados à inovação do setor no Brasil, como a busca por novas variedades de uva, o desenvolvimento de novos processos industriais, entre outros itens. “O objetivo principal será transferir tecnologia para as empresas”, afirma.

A coordenação da rede será da Embrapa Uva e Vinho, por meio do pesquisador José Fernando da Silva Protas. Integram ainda o Comitê Gestor da rede a UFRGS, a Epagri-SC, o Itep (Instituto Tecnológico de Pernambuco) e a Embrapa Semi-Árido. Conforme Protas, que participou da elaboração do documento de criação da rede em Brasília, até o final do ano será finalizado o Projeto de Gestão. Nesta fase, podem ser aplicados até R$ 2,5 milhões na realização de workshops e visitas técnicas para sensibilização das empresas e instituições participantes. O restante dos recursos deverão ser disponibilizados em dois anos para a execução de projetos de inovação tecnológica solicitados pelas empresas do setor vitivinícola.
A rede estará incluída dentro do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), com recursos liberados pelo Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), voltada objetivamente às necessidades de inovação tecnológica das empresas, que terão de participar com contrapartidas econômicas para serem beneficiadas pelos projetos da rede. “No começo, serão mapeados onde estão os especialistas em cada área de interesse do setor vitivinícola. Depois, as empresas terão de apresentar suas demandas de inovação, que serão buscadas por estes especialistas dentro da rede”, explica Paviani.

Protas acredita que a participação econômica (horas de trabalho, cedência de estrutura física e de campo, entre outras) e não financeira, de 10 a 50% do valor do projeto, conforme o tamanho das empresas, permitirá um amplo alcance da rede. Conforme o pesquisador, o Ibravin terá um papel fundamental na rede, pois será responsável por realizar a interlocução com as empresas e o setor produtivo.

Instituições integrantes da Rede Tecnológica de Vitivinicultura:

Rio Grande do Sul
- Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves (coordenadora)
- Embrapa Clima Temperado de Pelotas
- Embrapa Pecuária Sul de Bagé
- UFRGS
- UCS

Santa Catarina
- Epagri
- Udesc
- UFSC

Pernambuco
- Embrapa Semi-Árido
- Itep (Instituo Tecnológico de Pernambuco)

Fonte: Ibravin

add1: estava nesse pronunciamento e como sabe falar esse moço...

add2: ministro interino, bom de marketing vamos ver se sabe "fazer"...

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