A Alemanha ultrapassou o Japão e ficou com a terceira posição no ranking dos maiores destinos das exportações de vinhos brasileiros em 2009. A informação é do diretor-executivo do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho), Carlos Raimundo Paviani, que anunciou a virada em Colônia, na Alemanha, depois de fazer um balanço da Feira Internacional de Alimentos da Alemanha (Anuga), realizada de 10 a 14 de outubro.
De janeiro a agosto deste ano, foram vendidos US$ 217,9 mil aos alemães. Em 2008, a Alemanha terminou o ano na quinta posição entre os principais compradores de vinhos brasileiros. Assim como no ano passado, a liderança continua com a Rússia, com US$ 380 mil, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 238 mil. O Japão está em quarto lugar, com US$ 183,5 mil nos primeiros oito meses de 2009. “Esta é a melhor posição alcançada pela Alemanha no ranking das nações que mais compram vinhos brasileiros”, comenta Paviani.
O diretor do Ibravin atribui o resultado positivo à persistência e ao investimento das vinícolas brasileiras no mercado alemão de vinhos. O Projeto Setorial Wines From Brazil, realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participa pelo terceiro ano consecutivo da Anuga, além de ter estado presente nas últimas cinco edições da ProWein, uma das principais feiras de vinhos da Europa, realizada em Düsseldorf, também na Alemanha. Atualmente, sete empresas – Miolo, Aurora, Casa Valduga, Garibaldi, Boscato, Salton e Cordilheira de Santanna – já exportam para a Alemanha e outras duas (Lovara e Lidio Carraro) possuem importadores no país.
Evolução
De 2007 a 2008, a Alemanha passou de 7º para o 5º destino das exportações brasileiras de vinhos e espumantes. O crescimento no volume foi de 120%, com vendas de 123 mil litros em 2007 para 271,1 mil litros no ano passado. O retorno financeiro também foi expressivo, registrando um incremento de 81,6%. As exportações brasileiras renderam US$ 248,2 mil em 2007, saltando para US$ 450,9 mil em 2008. “A tendência continua sendo de crescimento”, destaca Paviani.
Fonte: Ibravin
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