segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Robert Parker recebe primeira garrafa de vinho brasileiro

O norte-americano Robert Parker, considerado há 30 anos o crítico de vinhos mais influente do mundo, terá a oportunidade de degustar, pela primeira vez, um vinho brasileiro. No Wine Future Rioja,The common goal is to establish guidelines for the challenges and opportunities that the industry is facin reunidas nesta quinta e sexta-feiras (días 12 e 13), em o maior evento vinícola do ano, realizado na cidade de Logroño, na Espanha, a gerente de Promoção Comercial do projeto setorial integrado Wines From Brazil (WFB), Andreia Gentilini Milan, presenteou Parker com uma garrafa do Salton Talento 2005. “Espero que ele deguste e goste”, comentou Andreia, que aproveitou a oportunidade para entregar um kit com o material promocional de 38 vinícolas brasileiras integrantes do WFB.

“Nunca coloquei uma gota de vinho brasileiro na boca. Trabalho com vinhos há 25 anos e jamais recebi algum telefonema de um importador oferecendo degustação de vinhos brasileiros. Nem fui procurado por um representante do governo brasileiro responsável pela promoção de vinhos”, disse ele em entrevista à revista Veja, em 2003. De lá até hoje, ele permanecia virgem em relação aos vinhos made in Brasil.

Segundo Andreia, Parker degusta cerca de 6 mil vinhos por ano. Nada demais, visto que, no passado, sua média era de 10 mil degustações ao ano. Ele escreve sobre vinhos desde 1978 e publica o imprescindível jornal The Wine Advocate (O Advogado do Vinho).

No Wine Future Rioja, o crítico norte-americano conduziu uma degustação de 20 vinhos da variedade Grenache (em frencês), originária da Espanha (onde é conhecida como Garnacha). Todos os rótulos, vindos da França, Espanha, Austrália e Estados Unidos (Califórnia) tinham mais de 90 pontos, a maioria entre 94 e 98. Comentando o que mais valoriza nos vinhos, Parker disse que não dá muita importância para a cor dos vinhos. “No nariz, aroma é o onde está o encanto do vinho, puro, intenso, revelando a sua personalidade. Na boca, dou muita importância a textura do vinho, se é intenso, saboroso e aromático e não muito pesado. Deve ser limpo e puro”, ensinou.

Parker ainda comentou que o consumo de vinho nos Estados Unidos está despertando paixões, especialmente em relação aos tintos, apesar de os brancos também estarem experimentando um notável crescimento.
Fonte: Ibravin

Um comentário:

Paulo Queiroz disse...

Sempre prestei atenção nas pontuações, prefiro Wine Spectator a Parker, mas quero registrar que a arrogância do Parker neste artigo é irritante. Sinto até orgulho de NUNCA uma vinícola brasileira ter enviado um vinho a ele.

Paulo

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