A pesquisa encomendada pela entidade indicou três ações principais que se baseiam em uma maior divulgação:
- das características da bebida,
- a difusão dos seus benefícios à saúde e
- a democratização do consumo.
O estudo apontou ainda que aspectos como a inovação das embalagens e aumento na oferta do produto no varejo também são fatores que reforçariam o potencial dos vinhos brasileiros perante os consumidores.
Os resultados da pesquisa feita com 1.037 pessoas entre 18 e 69 anos em três capitais do País - Porto Alegre, São Paulo e Recife - pela empresa catarinense Market Analysis foram apresentados ontem.
Conforme o diretor do Departamento de Produção Vegetal (DPV) da Secretaria da Agricultura, Luiz Augusto Petry, o setor produtivo tem dado a resposta necessária, com uma evolução paulatina em termos de qualidade. "Agora, é preciso conquistar mercado para esta disponibilidade maior de produtos", afirma.
Focada nas preferências dos brasileiros destas três regiões diferentes e no comportamento de consumo dos canais de distribuição de bebidas, o estudo será a base de todas as ações promocionais previstas pelo Ibravin este ano, com o objetivo de aumentar o consumo das bebidas derivadas de uva no Brasil.
Uma das maiores surpresas do levantamento foi o grau de desconhecimento dos canais de venda de vinhos e espumantes.
"Imaginávamos que a falta de informações era só dos consumidores, mas não, a pesquisa demonstrou que temos de agir também junto ao varejo, pontos- de-venda e distribuidores", disse Paviani.
O estudo aponta duas armas fundamentais para alavancar as vendas dos vinhos finos nacionais.
A primeira é a realização de campanhas de propaganda junto aos consumidores para trabalhar a imagem do vinho brasileiro, ainda vítima de um preconceito que não condiz com a sua crescente qualidade e reconhecimento internacional, comprovado por mais de 1.700 premiações no mundo inteiro.
A segunda é desmistificar e desglamourizar o consumo de vinho, afastando a ideia de que é uma bebida para momentos especiais, o que restringe o consumo.
Na sua condição de mercado com tradição de consumo, Porto Alegre se destaca como a cidade que é menos influenciável por qualquer fator nas vendas. São Paulo atribui uma influência maior se trabalhados os incentivos à comercializaçã
Conforme a pesquisa, Porto Alegre é a região mais receptiva a novos esforços de divulgação
e promoção do vinho brasileiro. A Capital gaúcha possui o índice de consumo per capita mais alto do Brasil - com 3,8 litros por pessoa ao ano.
Opinião pessoal dessa blogueira:
Uma coisa é certa e não está em nenhum estudo... Algumas grandes vinícolas tem que deixar de exibir seus tamanhos e investir mais em divulgação e eventos - deixar de lado o marketismo e investir nos representantes e colaboradores que apresentam o vinho para o mundo e parar de concorrer com os próprios colaboradores e revendedores. Se estes representam uma marca ou varias marcas que seja... invista neles o boca a boca e preços condizentes com a qualidade apresentada é o melhor dos marketings. Hellowww!!!
Os pequenos tem que fazer a lição de casa... ou seja aprender a fazer vinho bom e não achar que o que faz com trabalho e carinho já é bom por si próprio. Hellow!
O melhor dos marketings é trabalho em parceria.... empurra empurra produto não resolve, venda casada muito menos... Preço razoavel e boa qualidade ajudam e muito....
Se comparar um vinho importado vendido por R$ 25,00 encontrará nacional por menor preço e de boa qualidade, vale ter em mente que procurar um vinho pelo preço ou por assinatura de algum renomado é a maior prova de infantilidade do consumidor...
Recado aos produtores:
Representantes e colaboradores são os maiores DIVULGADORES.
BASTA FAZER VINHO BOM E COM PREÇO CONDIZENTE ... É AÍ O CAMINHO...
O resto é choro de crocodilo.... já dizia minha mãe faz o tema de casa e depois conversa de igual pra igual com o professor... kkkkk
Um comentário:
Vânia, concordo com você em número, gênero e grau! "Preço razoavel e boa qualidade ajudam e muito". E, sim, na opção por um importado e um nacional com preços equivalentes, muitas vezes optamos por um importado (Chileno ou Argentino) pois a qualidade é mais garantida que a brasileira. Escrevi justamente sobre isto no meu blog esta semana.
Assim, como você, sou apaixonada por vinhos! Mas bem diferente de você, conheço pouco, muito pouco.
Gostei do seu blog, voltarei.
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